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Plano de manutenção: o que é, importância e como fazer

Contar com um bom plano de manutenção é muito melhor do que viver apagando incêndios.

Na indústria, principalmente, os riscos ocupacionais e de avarias em equipamentos são constantes e demandam ações preventivas.

O investimento em manutenção se justifica, pois evita gastos maiores com substituição de material caro e importante para a rotina produtiva.

Zelar pelo bom estado de máquinas e instalações é também uma maneira de implementar o mindset de melhoria contínua.

Empresas que pautam suas estratégias e operações no aprimoramento constante são bem-sucedidas.

Para isso, é necessário contar com profissionais qualificados, e é aqui que você pode entrar.

Colaborar com a criação e execução de planos que ajudam empresas de diferentes segmentos a produzir mais e melhor pode significar uma carreira promissora.

Acompanhe até o final deste texto e saiba mais!

Plano de Manutenção

O que é o plano de manutenção?

Máquinas, equipamentos e pessoas têm uma coisa em comum: com o tempo e o uso, elas sofrem desgastes.

Para nós, seres humanos, se nada for feito preventivamente, esse desgaste leva à redução da autonomia, ou seja, da saúde, o que pode desencadear enfermidades diversas.

Aparelhos industriais não ficam doentes, mas se não receberem cuidados constantes, sofrem consequências que refletem em seu funcionamento.

Isso sem contar que podem colocar em risco a saúde e segurança das pessoas, prejudicando também a qualidade dos produtos que saem das linhas de produção.

Tudo isso pode ser evitado quando a empresa elabora um plano de manutenção capaz de evitar a falha antes que ela aconteça.

Objetivos de um plano de manutenção

A diferença entre máquinas e pessoas é que, enquanto temos saúde, podemos fazer nossa própria “manutenção”.

Já um equipamento precisa ser constantemente monitorado, tendo em vista uma série de objetivos que dependem do seu bom funcionamento para serem realizados.

Veja alguns deles a seguir:

  • Otimizar o uso dos recursos produtivos (tempo, insumos e mão de obra)
  • Reduzir ou zerar os índices de acidentes
  • Diminuição de falhas
  • Aumentar a vida útil dos equipamentos 
  • Minimizar o custo de manutenção
  • Padronizar processos, facilitando seu controle.

Tipos de manutenção que o plano deve prever

Manutenção é um conceito amplo e que envolve diversos tipos de procedimentos, cada um com um objetivo diferente.

Há casos em que a falha é líquida e certa, caso não sejam levadas adiante medidas preditivas.

Em outras situações, é mais difícil prever com clareza quando ela vai acontecer, o que só reforça a necessidade de implementar ações de prevenção.

De qualquer forma, não se pode vacilar quando a segurança das pessoas está em jogo.

Além disso, acidentes de trabalho custam caro, mancham a reputação de uma empresa e podem até levar a longos processos na justiça por negligência.

Para evitar essas e outras consequências negativas, é preciso colocar em prática planos de manutenção conforme os tipos descritos na sequência.

Acompanhe atentamente.

Corretiva

Exaltamos a manutenção por ser um mecanismo fundamental para evitar que as falhas aconteçam.

Ainda assim, o risco sempre existe e pode ser potencializado por fatores imponderáveis, principalmente a falha humana.

Quando uma falha se torna inevitável, devem ser colocadas em prática medidas corretivas de manutenção a fim de sanar o problema o mais rápido possível.

Veja que uma ação corretiva não precisa ser feita na base do improviso.

Pelo contrário, ela pode e deve ser planejada como todas as outras.

Uma amostra disso é o que fazem empresas que definem protocolos de segurança e emergência em caso de falha ou mau uso de seus equipamentos.

Planejada

Provavelmente você já se deparou com algum site que estava fora do ar para realização de rotinas de manutenção.

Trata-se de um dos muitos exemplos de manutenção planejada, no caso, com o objetivo de melhorar ou manter a estabilidade dos serviços prestados online.

Na indústria, a manutenção planejada é usada para a detecção de eventuais anomalias que possam levar a falhas no futuro.

Baseados em parâmetros de operação, os profissionais responsáveis por esse tipo de manutenção buscam medir certos indicadores que possam sugerir algum desgaste.

Mesmo se nada for detectado, o equipamento pode ter seus parâmetros ideais de funcionamento restaurados de modo que continue a operar em máxima capacidade.

Preditiva

Como vimos anteriormente, as falhas podem ou não serem previstas.

Quando se sabe que a falha vai acontecer e quando, é mais fácil tomar medidas no sentido de evitá-las.

A manutenção preditiva usa dados para qualificar os processos em geral, antecipando-se aos problemas.

Assim, já se tem ciência do que vai acontecer se o equipamento continuar operando sem medidas de controle.

Um exemplo simples desse tipo de manutenção é a troca de pneus. 

Quando utilizados por um certo tempo e quilometragem, é certo que vão ficar carecas, obrigando o proprietário do veículo a trocá-los regularmente.

Preventiva

Por sua vez, a manutenção preventiva não parte da certeza de quando a falha vai acontecer, mas de uma possibilidade.

Considerando a dificuldade de fazer previsões em certos casos, a manutenção preventiva é a melhor maneira de evitar danos maiores.

Se uma empresa agroindustrial utiliza uma colheitadeira, por exemplo, ela não tem como saber quando ela vai falhar e o tipo de problema que vai acontecer.

A única maneira de lidar com isso é estabelecer rotinas para recalibrar funções, sensores e demais partes necessárias para o bom funcionamento de uma máquina.

Plano de Manutenção

Como elaborar um plano de manutenção

Embora se diferenciem em relação à abordagem sobre a eventualidade de uma falha, os diversos planos de manutenção seguem uma estrutura comum.

Das ações corretivas ao mais elaborado dos planos preventivos, é preciso observar algumas etapas indispensáveis para sua montagem.

Confira na sequência como fazer.

Coleta de dados e informações

“Não se gerencia o que não se mede”, diz o lema do mestre da gestão William E. Deming.

Medir requer dados e, por isso, a primeira iniciativa em um plano de manutenção é justamente a coleta das informações que vão definir o status de um aparelho.

Esta etapa inicial é também conhecida como inventário de máquinas e equipamentos, já que se faz um extenso levantamento, no qual são apuradas, entre outras informações:

  • Ocorrências passadas de falhas
  • Histórico de troca de peças
  • Tempo de uso do equipamento.

Elaboração de um checklist

Conhecendo o status inicial do equipamento, é possível definir se serão necessárias medidas corretivas, preditivas ou preventivas.

Nesse momento, o responsável pela manutenção deverá elaborar uma lista de medidas a serem tomadas, considerando os parâmetros que precisam ser corrigidos ou reajustados.

Alguns dos mais comuns nesse sentido são:

  • Segurança
  • Mecânicos
  • Lubrificação
  • Elétricos
  • Comandos e painéis.

👉 Uma ferramenta que pode ser de grande utilidade na hora de elaborar um checklist é o ciclo PDSA, que você conhece a fundo neste e-book da EDTI!

Confecção do orçamento

Manutenção é um investimento.

Toda rotina de controle gera custos com pessoas, ferramentas, insumos e máquinas usadas para aferição e calibragem, entre outros aspectos.

Desse modo, será necessário levantar, junto com os profissionais do setor de RH, financeiro e compras, qual é o orçamento destinado a cobrir a rotina de manutenção a ser implementada.

Quando os custos de manutenção estão cobertos, é garantida também a obediência às rotinas definidas.

Ou seja, o risco de não haver manutenção (e todos os riscos adjacentes) deixam de existir quando seus custos são antecipados.

Treinamento e desenvolvimento

Como mencionamos, máquinas não são capazes de fazer sua própria manutenção, ainda que em alguns casos seja possível programar algumas ações.

Por isso, a empresa deverá preparar os profissionais que estarão à frente das rotinas, capacitando-os a realizar os ajustes esperados.

Os que não sabem o que fazer, precisarão receber treinamento completo para que entendam inclusive a parte conceitual da manutenção e a sua necessidade.

Já os mais experientes poderão ter os seus conhecimentos atualizados por meio de cursos de reciclagem ou sessões de apresentação de novas técnicas.

Monitoramento das atividades

Uma vez que a manutenção se torna uma rotina, é gerado um histórico de ações.

Afinal, cada intervenção leva a encontrar potenciais desvios, que devem ser registrados.

Mesmo que nenhuma alteração seja detectada, é preciso fazer o registro, de maneira que a empresa possa saber quanto tempo um equipamento permaneceu intacto.

Assim, vale manter sempre atualizado um registro das atividades de rotina, no qual podem ser incluídos indicadores como:

  • Falhas operacionais e técnicas
  • Produtividade
  • Correções
  • Acidentes
  • Tempo de inatividade
  • Prazo para entrega da produção.

Quais métodos usar na manutenção?

A manutenção demanda a aplicação de métodos, e todo gestor precisa conhecer quais são os mais eficazes.

Alguns dos mais utilizados na indústria são:

Os fundamentos da metodologia Lean são ideais para empresas que precisam definir rotinas de manutenção, porque se concentram no combate ao desperdício.

Você pode se tornar um especialista nessa área, com os cursos green belt e black belt da Escola EDTI.

Conclusão

O plano de manutenção é essencial porque garante o pleno funcionamento de equipamentos, veículos e máquinas.

Para implementá-lo, é necessário conhecer as principais metodologias e ferramentas mais conhecidas do mercado.

Para isso, conte com os cursos da EDTI e qualifique-se para superar os desafios diários onde você vier a trabalhar.

Seja um profissional ainda melhor com este kit de normas e metodologias de qualidade e melhoria de processos!

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