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O que é melhor na carreira de enfermagem: 2º graduação ou especialização?

A carreira de enfermagem, assim como as demais carreiras da área da saúde, é nobre e extremamente valorosa. O que seria de nós se não houvesse um enfermeiro profissional ou um médico de plantão no delicado momento em que mais precisamos deles?

Por isso, a fim de esclarecer uma dúvida comum entre os profissionais de enfermagem, elaboramos este post, que visa destacar a importância da educação continuada na carreira de enfermagem.

Tanto uma segunda graduação universitária quanto uma pós-graduação ou especialização fazem a diferença na vida do profissional dessa área. Portanto, continue a leitura e tire suas próprias conclusões acerca da melhor opção de estudos continuados para a carreira de enfermagem.

Por que graduados em enfermagem optam por uma segunda graduação?

Evidentemente, existem muitos motivos pelos quais pessoas decidem fazer uma segunda graduação. Um dos principais e mais recorrentes é a migração de área profissional, isto é, quando a pessoa já atua profissionalmente — ou decide atuar — em uma área diferente daquela em que se formou na primeira faculdade.

Há casos em que essa mudança ocorre radicalmente. Por exemplo, o indivíduo que cursou enfermagem cursa a segunda graduação em turismo ou engenharia. No entanto, há também casos em que na segunda graduação é escolhido um curso na mesma área, nas ciências da saúde, por exemplo.

Pessoas que já são formadas em enfermagem e desejam cursar uma segunda graduação, ainda na área de saúde, têm uma gama de cursos à disposição, tais como:

  • biomedicina (duração de 4 anos);
  • farmácia (5 anos);
  • fisioterapia (4 anos);
  • fonoaudiologia (4 anos);
  • medicina (6 anos);
  • nutrição (4 anos);
  • obstetrícia (4 anos);
  • odontologia (5 anos);
  • psicologia (5 anos);
  • radiologia (3,5 anos).

Se o estudante optar pela segunda graduação em uma área correlata à primeira, é possível que disciplinas sejam eliminadas. É necessário, porém, certificar-se de que os conteúdos não foram atualizados. Especialmente na área de saúde, pesquisas são constantes, e os procedimentos evoluem conforme novas descobertas.

O aspirante à nova graduação também deve levar em conta a demanda de estudos e compromissos diários que um novo curso de graduação requer. Certamente não é fácil. No entanto, o estudante dedicado e seguro que optar pela segunda graduação colherá bons frutos para a carreira e para a vida como um todo.

Qual a principal diferença entre os cursos de especialização na carreira de enfermagem?

A pós-graduação ou especialização, diferentemente da segunda graduação — que nem sempre é complementar à primeira —, em geral vem agregar valor aos conhecimentos adquiridos tanto na graduação universitária, quanto no próprio exercício da carreira de enfermagem, nas suas mais diversas nuances.

Profissionais experientes ou em início de carreira, quando decidem fazer uma pós-graduação na área de enfermagem, têm de decidir sobre a modalidade do curso: stricto sensu ou lato sensu. Em linhas gerais, stricto sensu compreende cursos de mestrado e doutorado, ao passo que lato sensu abarca as especializações.

Os cursos de mestrado e doutorado — stricto sensu — enfatizam a pesquisa acadêmica. Mestres e doutores em enfermagem, além de poderem atuar na esfera hospitalar, também podem atuar como pesquisadores e professores universitários. Essa formação confere prestígio ao profissional e garante boa remuneração.

Já quando se fala em especialização lato sensu na carreira de enfermagem, os cursos relacionados, a título de exemplo, são:

  • Enfermagem em cuidados intensivos (UTI) adulto e neonatal (360 horas);
  • Enfermagem obstétrica (420 horas);
  • Enfermagem em estomaterapia com ênfase em feridas, estomas e incontinências (360 horas);
  • Enfermagem em saúde da família (420 horas);
  • Enfermagem nefrológica (360 horas);
  • Enfermagem oncológica (360 horas);
  • Enfermagem em centro cirúrgico (CC) e central de material esterilizado (CME) (360 horas);
  • Enfermagem em cardiologia e hemodinâmica (360 horas);
  • Enfermagem do trabalho (360 horas);
  • MBA em gestão, auditoria e acreditação nos serviços de saúde (380 horas).

Obviamente, esses cursos descritos aqui não esgotam a diversidade de cursos de especialização em enfermagem. No entanto, servem para ilustrar as diferenças entre a esfera acadêmica (teórica) e a profissional (prática), ambas à disposição do estudante que deseja se destacar na carreira de enfermagem.

Independentemente da modalidade escolhida, lato ou stricto sensu, uma coisa é certa: o profissional da área de enfermagem que se aplicar em estudos posteriores à graduação têm muito mais chances de obter uma remuneração melhor, bem como de exercer cargos mais elevados, como de gestão, por exemplo.

Quais benefícios a educação continuada traz à carreira de enfermagem?

Além de gozar dos benefícios já citados aqui — como melhor remuneração e possibilidade de promoção na carreira —, o profissional de enfermagem que se dedica à educação continuada após a graduação desfruta de oportunidades exclusivas, destinadas àqueles que se esmeram em busca de capacitação.

Tais oportunidades surgem à medida que o curso avança. Nem sempre elas estão estampadas na grade curricular, mas sim implícitas nos relacionamentos com os demais alunos e docentes, nos debates em torno de temas específicos, nas leituras, nas apresentações, enfim, no conjunto de interações possíveis com o curso.

Seja em ambiente físico ou virtual, o pós-graduando da área de enfermagem tem oportunidades de crescimento pessoal, de aperfeiçoamento das habilidades em liderança, de ampliação do círculo de relacionamentos profissionais, de atualização tecnológica, entre outras possibilidades. E não para por aí.

Oportunidades de trabalho podem surgir nas conversas com os demais alunos e profissionais durante o curso. Na pós-graduação, geralmente, existem profissionais de médio e de alto escalão hierárquico nas empresas em que atuam. Portanto, até mesmo uma recolocação profissional pode brotar em um curso de especialização.

Sendo assim, a carreira de enfermagem do profissional graduado pode assumir novos caminhos após um curso de especialização. Cabe, porém, ao profissional valorizar a importância dos estudos continuados na sua carreira e, principalmente, ficar atento às oportunidades quando elas aparecerem.

A carreira de enfermagem, como todas as demais, não é trilhada em um caminho plano e sem obstáculos. Pelo contrário, o caminho é sinuoso e cheio de dificuldades. Por isso, a educação continuada é fundamental para quem quer ser bem-sucedido, tanto na pós-graduação, quanto em uma eventual segunda graduação universitária.

E você, por qual caminho optou ou está pensando trilhar: o da segunda graduação ou o da pós-graduação? Deixe seu comentário!

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1 comentário em “O que é melhor na carreira de enfermagem: 2º graduação ou especialização?”

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