A análise de riscos é uma etapa fundamental para qualquer negócio que quer maximizar seus lucros por meio de um corte dos desperdícios.
A técnica é uma das fases que integra o gerenciamento de riscos dentro de uma indústria.
Quando falamos em risco para um projeto, estamos nos referindo às ações cujos resultados ainda são incertos.
Eles são classificados de acordo com o efeito provado (negativo ou positivo), o nível de conhecimento (conhecido ou desconhecido) e a abrangência (individual ou geral).
Continue lendo para saber mais sobre o que é e como realizar uma análise de riscos eficaz.
O que é análise de riscos?
Como dissemos, a análise é uma das etapas que compõe o processo de gerenciamento de riscos dentro de uma empresa.
Ela nada mais é do que um estudo técnico dedicado a encontrar os riscos presentes na linha de produção, levando em consideração o meio ambiente e os profissionais que atuam naquela área.
Esse não é o ponto de partida da estratégia, mas, aparece em um momento em que o contexto já foi estabelecido e a incertezas verificadas.
Muito além de apenas estimar possíveis prejuízos, esse é o momento de traçar estratégias e impedir que os riscos negativos se realizem, sem deixar de aproveitar oportunidade de negócio.
Quando a análise de riscos é útil?
Para garantir a eficácia durante todo o projeto, a análise de riscos deve aparecer ainda durante o planejamento, de modo a garantir que o plano de ação escolhido será sólido e seguro.
Pode ser que alguns casos, por falta de tempo ou recursos financeiros, ela seja renegada – o que traz prejuízos no fim do dia.
No caso de investidores, também é fundamental entender e analisar quais são os riscos envolvidos em cada transação para garantir bons rendimentos e aplicar de acordo com o seu perfil.
Para que fazer uma análise de riscos?
Como parte do planejamento, a análise de riscos é de extrema importância para o gestor que deseja entender quais são as incertezas envolvidas no seu negócio e se preparar de acordo.
Isso significa identificar situações que podem comprometer os lucros (riscos negativos) e situações que, por outro lado, representam uma oportunidade de negócios (riscos positivos).
De qualquer forma, para garantir o sucesso da operação é importante ter uma noção fiel da situação à sua frente e conseguir traçar projeções para o futuro próximo.
Como fazer uma análise de riscos?
São diversas as abordagens que nos permitem chegar até uma análise de riscos da produção.
Aqui, consideramos as informações fornecidas pelo Project Management Body of Knowledge, famoso manual da área conhecido pela sigla PMBOK.
Segundo o guia, a análise é a terceira das cinco fases que compõe o gerenciamento de riscos.
Antes, é preciso estabelecer o contexto em que a empresa está inserida: aqui entram questões sócio-políticas, econômicas e circunstanciais.
Em seguida, a identificação de risco é o momento em que você vai apontar as incertezas pela primeira vez.
Ao chegarmos à análise de riscos, a proposta é especular sobre o que pode acontecer em cada caso para determinar as prioridades de ação.
O planejamento de estratégias que vem a seguir garante que as informações levantadas e sistematizadas até aqui serão utilizadas na construção do melhor plano de ação possível.
Por fim, o monitoramento dos riscos acompanha o andamento das ocorrências, garantindo a realização de inspeções e manutenções preventivas.
Exemplos
O primeiro exemplo que trazemos sobre o uso da análise de riscos vem de uma fábrica de cristais.
O material utilizado para criação de copos e jarros decorativos é extremamente frágil, o que torna comum que ele seja quebrado durante o transporte.
Para diminuir os desperdícios, a gestão propõe novos métodos para o frete ao mesmo tempo em que garante que a fábrica terá insumos estocados para produzir novas peças enquanto o problema de logística se resolve.
O segundo exemplo vem de uma editora de livros didáticos.
Dentro da empresa, apenas um funcionário está familiarizado com o processo de liberação de direitos autorais.
Para que a produção não precise ser pausada em sua ausência, a análise de riscos indica para a necessidade de capacitar também outros profissionais para a tarefa.
FMEA
A Análise de Falhas e Modos de Efeito (FMEA, na sigla que vem do inglês) é uma metodologia que atua de modo preventivo para evitar erros na produção.
Seu emprego é feito no sentido de identificar quais são os erros mais comuns na produção e desenhar prioridades.
SWOT
Conhecida no Brasil como Análise SWOT, essa é uma ferramenta bastante útil para promover uma avaliação prévia dos negócios.
Seu nome é na verdade uma sigla que indica os pontos que devem ser levantados sobre a empresa: fortalezas (Strengths), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Oportunities) e ameaças (Threats).
5 Porquês
A técnica dos 5 Porquês foi desenvolvida por Taiichi Ohno e tem como objetivo identificar as razões por de trás da falha observada durante o processo.
Ao repetir a pergunta cinco vocês, em média, o gestor consegue ter um panorama completo do que aconteceu, como aconteceu, por que aconteceu e também o que pode ser feito para evitar o erro no futuro.
Conclusão
Durante o gerenciamento das atividades de um projeto, a análise de riscos é uma etapa essencial.
Ela faz parte do gerenciamento de riscos, que é o nome dado à área que se especializa em identificar, analisar e mitigar a ocorrência de erros durante a produção.
Ao promover uma análise dos riscos, o gestor se certifica de que as incertezas verificadas durante o processo serão atendidas de maneira a priorizar as mais graves.
No fim, a intenção é garantir uma produção mais tranquila que maximiza os resultados positivos e diminui os negativos.
Com a análise de riscos, indústrias de todos os segmentos ficam ainda mais perto do sucesso nos negócios.
Pingback: Blitzscaling: benefícios, tipos de escalabilidade e fases
Pingback: Exemplos de poka-yoke: 15 ideias para aplicar na produção
Pingback: Matriz Ansoff: como ajuda a entrar em novos mercados