Cada decisão de produto também é uma decisão de negócio. O produto que você constrói hoje abre caminho para o que sua empresa vai se tornar amanhã.
Uma melhoria criada para um único cliente pode desbravar um novo mercado de clientes potenciais. Os recursos investidos em um lançamento, sem validação do público, pode resultar em fracasso. A velocidade de melhoria do que você oferece determina se sua empresa se mantém ou não competitiva.
Então, de todas as ideias que você tem sobre as diferentes formas de seu produto ser melhor, qual delas vale apostar esforço, tempo e recursos?
É fundamental priorizar as iniciativas que geram maior percepção de valor no cliente. Essa estratégia envolve a distribuição de tempo, recursos e mão de obra de forma alinhada com os objetivos maiores da organização. Descubra mais a seguir.
eBook: Como fazer análise de dados
A análise de dados tem sido uma habilidade cada vez mais requisitada no mercado de trabalho. A quantidade de dados disponíveis é enorme, mas poucas pessoas conseguem transformá-los em insights para decisões de negócios.
No caso das grandes empresas, é o conhecimento de mercado delas faz entrarem em campo achando que já têm tudo entendido, mas não é bem assim. Quando uma empresa pensa em criar um produto inovador, mesmo que tenha experiência de mercado precisa se preparar.
Aculturar os times de desenvolvimento de produto é de extrema relevância, para isso pode-se dividir o processo em 5 etapas:
- Aprofundar a visão do problema;
- Entender como solucionar aquele problema melhor que os outros;
- Focar no desenvolvimento de configurações-chave que atacam de frente esse problema, e não apenas em melhorias incrementais;
- Validar hipóteses e testes para entender mercado, público e solução;
- Expandir a atuação do público, quando essa primeira versão já foi validada para ganhar escala e crescer.
Lean Startup
O modelo do Lean Startup, no qual você coloca uma hipótese em prova, entende se é o caminho e continua testando, é um processo de aprendizado contínuo.
As scale-ups precisam entrar em contato com o mercado. Fazer isso com uma grande empresa, como fornecedor ou facilitador para atingir os clientes finais, é uma vantagem sem igual.
O investimento faz toda diferença para que a escalabilidade ocorra de forma sustentável. Em muitos casos, o capital do investimento é utilizado na aquisição de novos clientes, mas com uma taxa de churn alta, o crescimento de longo prazo passa a ser nulo.
Existe uma luta grande no campo das ideias. O desafio do bom gestor é entender que os dias são divididos em resolver problemas atuais, e buscando a melhoria de processos para melhor desempenho no futuro.
Nesse aspecto também entra a Voz Do Cliente. Ela se trata de valores que são agregados, mas do ponto de vista do cliente em si. Por exemplo, o produto que é entregue dentro do período esperado, ou até mesmo antes, é algo benéfico do ponto de vista do cliente.
O empreendedor tem o anseio de transformar um setor, mudar um mercado e implementar uma inovação, mas, naquele momento, o mercado pode não ser capaz de perceber isso.
Por isso, um mentor ajuda esse empreendedor a entender o mercado ou segmento que ele atua para que ele consiga endereçar a solução mais viável, que torne a empresa sustentável no longo prazo.
É fácil gastar três ou quatro horas pensando em como seria a solução ideal do futuro, mas se ela não se conecta com uma dor do mercado atual, não tem grande valor.
Na prática, o mentor é um executivo ou empreendedor que conhece bem o setor, já vivenciou aquela dor que o empreendedor vive, traz contexto de negócio e conecta as decisões mais imediatas com a visão de longo prazo.
O primeiro é um executivo que dá profundidade de mercado e negócio, já o segundo oferece a amplitude de visão. O mentor ajuda com desafios de pessoas, vendas ou finanças, por exemplo. Por isso que o empreendedor precisa buscar alguém que dê profundidade, mas também não pode deixar de olhar o todo, porque é essa visão que vai desenhar o caminho da scale-up.
Níveis de ameaça, para definir o nível de prioridade de alguma melhoria que entra na fila de desenvolvimento. Por ordem de prioridade, classificamos assim:
- Problemas na plataforma que atrapalham a operação de um cliente;
- Bugs críticos que possam ser expostos a muitos clientes;
- Melhorias de features da plataforma já existentes;
- Lançamento de melhorias atreladas ao roadmap de feedback dos clientes;
- Lançamentos que desejamos fazer porque está relacionado com a construção do produto a longo prazo.
O maior perigo é que o empreendedor bate de frente com grandes oportunidades diariamente, mas que se distanciam da ideia original e do mercado que você já conhece bem. Numa emergência, você acaba tentando mirar nessa oportunidade, tirando do core business. É por isso que a habilidade de dizer “não” é tão fundamental.
Indicadores
1. Entenda qual é o objetivo tático dos próximos 3-6 meses (aquisição, retenção, monetização, por exemplo);
2. Qual a grande métrica de negócio que você quer alterar;
3. Eleja como prioridade esse indicador e organize as atividades, por meio dos OKRs, para chegar lá.
Esse cascateamento ajuda o empreendedor a sair do estratégico e atuar no nível tático, por meio do planejamento trimestral.
Existe uma questão comportamental, independentemente de idade, tempo de carreira ou mercado. Eu conheço pessoas muito novas, por exemplo, com uma capacidade única de ter foco e dividir grandes estratégias em passos menores. Foco é algo que sempre falamos, mas dificilmente conseguimos colocar em prática.
Além do foco, existe também um outro fator relevante, a experiência. Isso está muito relacionado com a ideia das 10 mil horas, não dá para fugir. Quando o empreendedor confia na solução, mesmo que as grandes oportunidades passem ao lado dele, ele sabe onde deve focar.
Eu vejo também que a capacidade de criar times multidisciplinares faz muita diferença. O empreendedor pode não se a pessoa que tem uma determinada expertise, mas ele traz alguém para dentro de casa.
Se nos distanciarmos demais da visão, sendo um time pequeno, podemos pegar uma saída da estrada e nunca mais voltar, porque talvez não existam tempo e recursos para voltar ao caminho do produto.
Dessa forma, o cliente pode customizar com logo de identidade que seja a cara da empresa, de forma escalável sem necessitar de um consultor atendendo a cada demanda.
Para isto, oferecemos o plano de assinatura, no qual você pode ter acesso a todo o conteúdo estudado ao longo de nossos cursos, além de ter acompanhamento via suporte, no qual o aluno pode receber ajuda com dúvidas relacionadas a sua rotina, e receber materiais exclusivos, como webinars e outros conteúdos especiais.
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