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O que é Manutenção Autônoma e porquê implementar na sua empresa

Hoje em dia, a maioria das empresas busca formas de impulsionar seus resultados e a Manutenção Autônoma (MA) pode ser uma boa ajuda nesse sentido.

Para quem trabalha com produção, não há dúvidas sobre a importância de manter um padrão de qualidade em todas as entregas e a técnica trabalha justamente para isso.

A Manutenção Autônoma surgiu no Japão a partir dos esforços da Manutenção Produtiva Total (TPM) e logo ganhou o resto do mundo conforme sua eficiência era comprovada – continue lendo para saber mais.

O que é a Manutenção Autônoma

O que é a Manutenção Autônoma

Chamamos de Manutenção Autônoma o processo de melhoria que busca capacitar os trabalhadores de diversos níveis para que eles possam realizar atividades mais simples de verificação, restauração e pequenos consertos.

Essa é uma abordagem que dá ao profissional maior autonomia sobre o seu ambiente de trabalho.

Então, em vez de instaurar protocolos de manutenção que dependem exclusivamente de uma equipe técnica, o gestor equipa o funcionário daquele setor com as ferramentas e conhecimentos necessários para que ele mesmo aja.

Dessa forma, a empresa ganha eficiência e agilidade, já que os períodos de espera acabam sendo menores e menos frequentes.

Manutenção Autônoma e TPM

Manutenção Autônoma e TPM

A Manutenção Autônoma é uma consequência direta da Manutenção Preventiva Total – em inglês, Total Preventive Maintenance ou apenas TPM – método criado no Japão da década de 1970.

Na época, o país buscava caminhos para alavancar sua produção e a TPM apresentava caminhos para garantir que isso acontecesse.

Aos poucos, o apreço pela qualidade e as ferramentas de melhoria foram tomando conta da gestão produtiva japonesa, trazendo resultados positivos que chamaram atenção do resto do mundo.

A TPM conta com oito pilares que vão guiar seu desenvolvimento, sendo a Manutenção Autônoma um deles.

Como implementar a Manutenção Autônoma em 7 passos

Agora que você já entendeu o que é Manutenção Preventiva e sua origem, pode estar querendo saber como implementar esse método.

Confira abaixo o passo a passo detalhado para aplicar tudo que aprendeu até aqui.

1. Limpeza inicial

Em um primeiro momento, a MA convida o profissional a fazer uma limpeza superficial de todos os seus equipamentos e ferramentas.

Essa primeira organização do ambiente de trabalho serve para que o trabalhador crie um reconhecimento sobre o maquinário, despertando um zelo de sua parte.

2. Eliminar fontes de sujeira

Assim que a limpeza inicial for concluída, poderá ter-se uma noção maior sobre as fontes da desorganização e de sujeira.

A intenção aqui é eliminar essas fontes para diminuir a necessidade de realizar suas limpezas com uma grande frequência.

3. Definir padrões de limpeza e inspeção

O próximo passo é dedicado ao registro dos padrões de limpeza e inspeção que devem ser seguidos.

Essas normas precisam estar descritas de maneira clara e registradas em lugar de fácil acesso para o trabalhador.

A padronização é importante para guiar as atividades do profissional que está na função, mas, serve também para permitir uma transição mais tranquila em caso de rotatividade do pessoal.

4. Inspeção geral do equipamento

Em seguida, a Manutenção Autônoma segue no sentido de promover uma inspeção geral e completa do equipamento.

Esse processo é geralmente dividido em três partes: primeiro, um treinamento teórico, seguido por um treinamento prático e por último uma avaliação do conhecimento aprendido.

5. Inspeção geral do processo

O quinto passo fala sobre a importância de criar sistemas para promover uma inspeção geral do processo que inclui a manutenção dos vários setores ao mesmo tempo.

Mais direcionada ao gestor, essa etapa do processo pode se beneficiar do uso de ferramentas de verificação como listas e check-lists.

6. Manutenção autônoma sistêmica

Criados todos os padrões de verificação para a MA e escolhidas suas ferramentas de controle, é chegado o momento de colocar em prática tudo o que foi planejado até aqui.

No sexto passo é preciso gerenciar visualmente os padrões de limpeza, os fluxos e os métodos escolhidos.

Uma gerência ativa precisa fazer parte do processo da Manutenção Autônoma para transformar o que foi planejado em um sistema que vai continuar mesmo que mudem os funcionários.

7. Gestão autônoma

De nada adianta educar todos os profissionais sobre a importância de realizar a manutenção dos equipamentos se essa tarefa não é incorporada na prática do dia a dia.

A gestão autônoma só será um sucesso no momento em que as atividades de melhoria tornarem-se parte da rotina de trabalho, realmente incorporadas ao escopo de cada funcionário.

Vantagens da Manutenção Autônoma

O principal objetivo da Manutenção Autônoma é também sua principal vantagem: melhorar a produtividade da empresa.

Isso porque suas ações são todas no sentido de evitar que a produção seja paralisada por conta de defeitos no equipamento.

A metodologia traz, então, maior estabilidade para as atividades produtivas: ao buscar a manutenção de forma preventiva, você diminui muito as chances de ser surpreendido negativamente.

Outra vantagem está na moral da equipe, que pode ser elevada com a adoção da MA.

Apresente as novas funções como um voto de confiança da empresa que vai conferir maior autonomia ao funcionário.

Para que isso seja verdade, é preciso tomar cuidado para que essas novas responsabilidades não apareçam como um acúmulo de função: equilíbrio é o ponto-chave.

Conclusão

Viu como a Manutenção Autônoma pode ser um bom caminho para garantir a produtividade?

Implemente já a metodologia em sua gestão e observe como uma estratégia de TPM pode melhorar significativamente seus resultados.

Para saber mais sobre outras ferramentas de qualidade, continue acompanhando nosso blog.

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