Indústria automotiva: desafios e soluções para seu crescimento.

A indústria automotiva é vital para o desenvolvimento e a economia.

É das fábricas de carrocerias e motores que saem os veículos que transportam as riquezas de um país, cidade ou estado, bem como sua força de trabalho.

Em razão da sua enorme importância, é fundamental que haja profissionais e especialistas engajados no progresso desse segmento.

Você pode ser um deles e contribuir com a evolução de uma das indústrias mais poderosas do mundo.

Para descobrir como, avance na leitura deste artigo!

O que é a indústria automotiva?

Também conhecida como indústria automobilística, é a vertente fabril que produz os diferentes veículos que compõem a frota de um país ou região.

Para isso, é necessário mobilizar uma ampla cadeia produtiva que começa na indústria extrativista, na qual são obtidos os minérios e insumos para a produção de veículos.

Depois de toda a produção concluída, é mobilizada também uma gigantesca rede de distribuição, responsável por colocar carros, motos e veículos de transporte e de carga à venda.

No Brasil, a história da indústria automotiva começa em 1898, quando desembarcou no país o primeiro carro de passeio a trafegar em nossas ruas, um Peugeot.

Quais as principais representantes dessa indústria no país?

Desde então, diversas empresas automotivas (montadoras) vieram a se consolidar em território brasileiro.

Além da própria Peugeot, gigantes como Fiat, Chevrolet, Volkswagen e Toyota, entre outras, fizeram e continuam fazendo história em nossas ruas.

Isso sem contar as fabricantes de motocicletas, entre as quais as mais importantes são a Honda e Yamaha, seguidas por Kawasaki e Suzuki.

No segmento de veículos de transporte de passageiros e de carga, destacam-se, no Brasil, nomes como Mercedes-Benz e Scania, para ficar apenas nas mais conhecidas.

Importância do setor automotivo brasileiro

O segmento automotivo é um verdadeiro termômetro da nossa economia, servindo até para orientar políticas econômicas.

Afinal, ele movimenta uma série de indústrias como a de combustíveis e peças, além de uma extensa rede de serviços.

No Brasil, a entidade que monitora a performance da indústria automobilística é a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). 

Segundo o anuário estatístico da instituição, em 2020, o mercado brasileiro era formado por:

• 26 montadoras
• 473 fábricas de autopeças
• 5.249 concessionárias
• Com faturamento de US$ 15,9 bilhões em exportações
• E empregando 1,3 milhão de pessoas.

Principais desafios da indústria automotiva

O mesmo cenário expõe alguns dos principais desafios a serem enfrentados pelo segmento, agora e nos próximos anos.

Um deles é acompanhar o ritmo de mudanças tecnológicas em escala global, o que demanda pesados investimentos em inovação e infraestrutura.

Outro desafio é aumentar a previsibilidade do setor.

Para isso, o conjunto de políticas governamentais chamado de Rota 2030 tem contribuído diretamente.

Não menos importante, o anuário destaca a necessidade de investir mais em pesquisa e desenvolvimento, de maneira que o Brasil seja capaz de produzir suas próprias soluções tecnológicas em resposta ao mercado.

5 soluções para a indústria automobilística

Na trajetória da indústria automotiva, os desafios sempre foram superados à base de muita pesquisa e inovação.

Portanto, não há progresso nesse segmento que não seja pautado em estudos abrangentes e na aplicação de ferramentas de controle de qualidade.

O próprio toyotismo enquanto conceito é um exemplo de que o setor caminha com as próprias pernas (ou rodas).

Tanto é que muitas das soluções adotadas em indústrias de todo o mundo se desenvolveram primeiro no setor automobilístico.

Conheça algumas delas a seguir.

1. Manufatura enxuta

Já que destacamos o toyotismo, foi com essa disciplina que nasceu um conceito que viria a se disseminar em toda a indústria de transformação: a manufatura enxuta.

Basicamente, ela defende que a eficiência de uma linha de montagem seja expressa na máxima produção com o mínimo de insumos e desperdício.

Foi a partir desse pensamento que a Toyota não só saiu da crise no pós-guerra como tornou-se a montadora que produz o carro mais vendido de todos os tempos, o Corolla.

2. Gestão da qualidade

Dentro da metodologia enxuta de trabalho, está a gestão da qualidade, outra “obsessão” para as empresas que operam conforme os princípios toyotistas.

Ela consiste em avaliar permanentemente os processos, práticas e rotinas fabris, de maneira a assegurar que padrões de qualidade previamente estabelecidos estão sendo seguidos.

Por sua vez, esse é um segmento que conta com normativas e conceitos próprios, expressos na disciplina conhecida como Total Quality Management (TQM).

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3. Manutenção preventiva

Seja qual for o tamanho da indústria, é impossível manter a qualidade quando suas linhas de produção não contam com rotinas de manutenção preventiva.

Elas são fundamentais não apenas para evitar que as máquinas e equipamentos parem por falha, mas para garantir a segurança das pessoas que as operam.

A manutenção também pode ser de caráter preditivo, quando o foco é a adoção de rotinas de manutenção contando com a eventualidade de uma falha.

4. Sistemas de medição

A gestão da qualidade e a manutenção, por sua vez, exigem que a indústria tenha ferramentas e meios para medir a efetividade em suas rotinas.

Um desses sistemas é o chamado Overall Equipment Effectiveness (OEE), cujo principal objetivo é mensurar a eficiência dos equipamentos usados em uma linha de montagem.

Vale destacar que essa é uma ferramenta difundida junto aos princípios enxutos de produção, sendo um de seus indicadores mais confiáveis.

5. Lean Six Sigma

Toda indústria que se preze deve ter implementado em algum nível de suas atividades a metodologia Lean Six Sigma.

Com ela, a empresa torna-se capaz de eliminar os sete tipos de desperdício fundamentais na indústria de transformação:

• Defeitos
• Excesso de produção
• Estoques intermediários
• Processamentos desnecessários
• Deslocamentos
• Transporte
• Espera.

Conclusão

A indústria automotiva é repleta de desafios, mas as oportunidades também são abundantes para profissionais que querem se destacar.

Para isso, o melhor caminho é investir em formação, por meio dos cursos da EDTI.

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