Cada vez mais, companhias de diversos segmentos têm aprendido a importância de contar com uma boa Gestão de Risco.
Inerente a todo tipo de operação, o risco precisa ser minimizado e controlado sempre que possível para garantir constância nos resultados.
Para saber mais sobre o que é e para que serve a Gestão de Risco, é só continuar lendo a seguir.
O que é uma Gestão de Risco?
Dentro da Gestão de Risco estão os diversos cuidados que devem ser respeitados no sentido de minimizar os efeitos negativos sobre o resultado planejado.
O processo parte de uma análise do cenário atual para identificar os pontos mais sensíveis da companhia e agir preventivamente para tratar os danos das ocorrências indesejadas.
No final do dia, o objetivo é diminuir os eventos que têm consequência negativa ou eliminá-los sempre que possível.
Para isso, o foco precisa estar direcionado para as incertezas do fluxo de trabalho, aquilo que pode dar errado eventualmente.
A partir disso, o caminho é avaliar se existe alguma ação possível para diminuir esse risco ou mitigar os seus danos para o processo.
Para o Guia PMBOK, referência da área, um bom gerenciamento de riscos precisa envolver ações de planejamento, análise, monitoramento, controle e resposta para as ocorrências.
Tipos de riscos
Conforme mencionamos, os riscos nada mais são do que incertezas dentro do processo sobre o resultado das ações.
Dentro de uma empresa, essas ocorrências têm diversas naturezas e é preciso estar preparado para lidar com cada uma.
Os riscos podem ser de diversos tipos: social, ambiental, operacional, financeiro e até mesmo para a imagem e reputação da marca.
No caso do risco social, podemos especular sobre situações onde uma demissão em massa precisa ser acionada para salvar a companhia.
Em alguns casos, esse exemplo pode ser também um risco legal já que muitas das situações de dispensas coletivas acabam sendo resolvidas na Justiça.
O risco ambiental diz respeito ao relacionamento da empresa com o seu entorno, respeitando a natureza e o bem-estar da população local.
Esses são apenas alguns exemplos de tipos de risco – sua pluralidade é prova da importância de manter uma gestão ativa para esse tipo de caso.
Para que serve a Gestão de Risco?
A Gestão de Risco funciona como uma rede de proteção, um seguro para as empresas seguirem com suas operações com a confiança de que o trabalho trará os resultados almejados.
Sua atuação é ampla, como pudemos perceber, já que deve ser capaz de gerenciar ao mesmo tempo incertezas de diversas fontes e tratá-las preventivamente.
Por isso, a Gestão de Risco tem papel fundamental para garantir a qualidade das entregas e cuidar dos resultados no longo prazo.
Um único risco legal pode acabar com décadas de trabalho duro e, por isso, é importante ter profissionais treinados para analisar todas as incertezas para garantir que tudo está dentro dos conformes.
Compliance
É importante agir de maneira coordenada e bem planejada para garantir um bom gerenciamento dos riscos – foi nesse contexto que surgiram os programas de compliance.
Esse tipo de iniciativa propõe o desenvolvimento de regulamentos internos para esclarecer questões éticas subjetivas e determinar o comportamento padrão para lidar com riscos dentro daquela organização.
As normas documentadas precisam ser claras e objetivas para que não restem dúvidas sobre o que fazer frente às incertezas que inevitavelmente aparecerão.
Não basta, porém, colocar as regras no papel: um bom compliance passa também pelo monitoramento que vai garantir que o que foi planejado pelo setor responsável será seguido pelo restante da empresa.
Como fazer uma Gestão de Risco
Apesar de existirem diversas metodologias atualmente aplicadas na Gestão de Risco, a maioria delas tem alguns pontos em comum.
Segundo a ISO 31000, o pontapé inicial deve ser o cuidado com comunicação e consulta, já que a organização precisa estar bem alinhada para que os riscos apareçam com mais clareza.
A partir disso, é importante estabelecer o contexto (interno ou externo) das incertezas e definir o seu tipo (social, financeiro, etc.) para entender em qual departamento o risco vai se manifestar.
A essa altura a gestão já é capaz de identificar os riscos e deve fazer isso com foco nos objetivos principais da organização.
A fase de avaliação e análise existe para trabalhar na priorização daqueles riscos que trarão danos mais significativos para os seus resultados, propondo os tratamentos adequados para cada ocorrência.
Por último, é recomendado um monitoramento e análise crítica contínuos do cenário que vai resultar em um registro detalhado do trabalho da gestão.
ISO 31000
Criada pela Organização Internacional de Padronização, a ISO 31000 é uma norma internacional que trata da padronização das ações para uma gestão de risco satisfatória.
Seu regulamento traz princípios diretivos para ajudar as organizações a avaliar e mitigar os riscos, tal como as fases citadas acima.
Gestão de Risco: o que podemos concluir?
Não importa qual seja seu segmento de trabalho, as incertezas existem e precisam ser acompanhadas de perto para não atrapalhem nos resultados.
Por isso, a Gestão do Risco se faz essencial para manter o controle de tudo que pode dar errado e agir preventivamente.
Para saber mais sobre manter a qualidade nos seus resultados, continue acompanhando nosso blog!
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