Pular para o conteúdo
Você está aqui: Início / Blog / Gestão de benefícios: o que é, qual a importância e melhores práticas

Gestão de benefícios: o que é, qual a importância e melhores práticas

A gestão de benefícios é uma ótima maneira de atrair e reter talentos na sua empresa, evitando a rotatividade indesejada.

Segundo a Forbes (em inglês), ter benefícios é uma prioridade para todas as faixas etárias, inclusive para jovens.

Para trabalhadores na faixa dos 18 anos, por exemplo, cresce o interesse por empregos que oferecem seguro para animais de estimação.

Já entre os profissionais acima dos 42 anos, a prioridade é o plano de saúde, com 80% dos trabalhadores na faixa etária valorizando esse tipo de benefício.

E na sua empresa, os incentivos são atrativos ou ainda deixam a desejar?

Avance na leitura e entenda como fazer dos benefícios um recurso estratégico!

gestao de beneficios

O que é gestão de benefícios?

Gestão de benefícios é o processo de permanente controle sobre a concessão e manutenção de incentivos aos funcionários de uma empresa, como planos de saúde, seguros e convênios, entre outros.

À primeira vista, oferecer incentivos como esses pode até representar um custo, mas, como se sabe, pode ser um investimento e tanto, desde que corretamente gerenciado.

Isso porque, nas empresas que oferecem benefícios, existe uma percepção de cuidado em relação às pessoas.

Assim, melhora o clima organizacional e, a partir disso, a performance individual e das equipes tende a evoluir também.

Para que serve a gestão de benefícios?

Pode parecer uma surpresa para você, mas, ao oferecer benefícios, a empresa é a primeira a sair ganhando.

Afinal, todo negócio depende de pessoas para conduzir suas rotinas e, principalmente, para gerar valor para o cliente.

Dessa forma, a gestão de benefícios serve para estreitar ainda mais os laços que unem empresas e colaboradores.

O comprometimento aumenta e, com isso, cria-se um ciclo saudável de ganhos compartilhados.

O empregado tem mais segurança para desempenhar suas atividades e a empresa também ganha com isso.

Ao valorizar o seu ativo mais importante, pode extrair das pessoas aquele “algo mais” que todo empregador espera.

Por que a gestão de benefícios é importante nas empresas?

Imagine que você trabalha em uma linha de montagem e o seu companheiro ou companheira também trabalha fora, e vocês têm um filho pequeno para criar.

Não seria ótimo se a empresa oferecesse um auxílio nesse sentido ou quem sabe até uma creche junto às suas instalações, para facilitar ainda mais?

Pense ainda na possibilidade de contrair ou desenvolver uma doença incapacitante.

Claro que ninguém espera por isso, mas, se acontecer, será que você e sua família estariam protegidos?

Logo, a gestão de benefícios é fundamental porque ela contribui para reduzir as incertezas sobre o que acontece com o trabalhador fora do ambiente laboral.

Com isso, os problemas externos podem ser deixados realmente do lado de fora, interferindo minimamente na performance de cada um.

Quais são as melhores práticas em gestão de benefícios?

Gerir benefícios requer uma estratégia sólida por trás.

Caso contrário, o que era para ser um investimento acaba virando mesmo um custo.

Há casos em que o básico pode satisfazer, mas em outros, é preciso pensar fora da caixa.

Algumas empresas levam tão a sério a questão que transformam o ambiente de trabalho numa verdadeira extensão de casa.

Videogames, salão de jogos, espaço pet e outros “mimos” são algumas das facilidades que elas oferecem para seus colaboradores.

Nada disso seria eficaz se não estivesse acompanhado de boas práticas, como as que vamos conhecer a seguir.

Monte uma política

A concessão de benefícios deve partir de uma política, na qual são definidos os critérios, regras e condições para fazer jus a um incentivo.

No caso de um plano de saúde, por exemplo, com quanto tempo de empresa um colaborador poderá aderir?

Será extensivo aos familiares?

Caso positivo, a cobertura será a mesma?

Questões como essas devem estar previstas na política de benefícios, que serve como um guia para a empresa, seus gestores e colaboradores em relação ao que pode e o que não pode.

Faça pesquisas de satisfação

Lembre que os benefícios devem ser vantajosos para todas as partes envolvidas.

De nada adianta a empresa oferecer incentivos que, na prática, pouco agregam para o colaborador ou não atendem às suas expectativas.

Uma maneira de evitar que o tiro saia pela culatra é realizar periodicamente pesquisas de satisfação, para avaliar se os benefícios concedidos estão de fato sendo bem recebidos.

Essa é também uma oportunidade de coletar o feedback das pessoas, no sentido de melhorar os incentivos existentes ou para sugerir novos benefícios.

Alinhe à sua estratégia

Imagine uma empresa que está em franca expansão em território nacional.

Desconhecida em parte do país, é natural que ela queira se fazer notar positivamente para atrair bons profissionais.

Os benefícios podem fazer parte dessa estratégia de expansão, servindo como um chamariz para a empresa.

As pessoas vão notar que ela oferece benefícios e, com isso, a tendência é de que a marca passe a ser mais bem aceita pelo público também.

Essa é apenas uma entre tantas formas de usar a gestão de benefícios estrategicamente, não só para atrair talentos como para fortalecer a imagem institucional.

Benefício deve ser bom para todos

Como vimos, os benefícios devem ser parte da estratégia da empresa.

Não se trata apenas de fazer a vontade dos funcionários, mas tornar o ambiente de trabalho um local acolhedor e seguro, onde as pessoas tenham vontade de permanecer.

Isso é bom para a empresa porque ela deixa de gastar com indenizações por acidentes, afastamentos por doença e por transtornos como depressão ou ansiedade, fora as demissões.

Conceder benefícios é, portanto, um caminho para o crescimento geral, tanto da empresa quanto dos colaboradores.

Nesse sentido, a gestão de benefícios precisa andar sempre junto com as necessidades do negócio e as das pessoas, de maneira a oferecer benefícios atrativos.

Como implantar um processo de gestão de benefícios?

As boas práticas formam uma base na qual a empresa pode, enfim, implementar o seu próprio programa de gestão de benefícios.

O ponto de partida, naturalmente, é a política de benefícios, que serve como orientação para a implementação de diferentes programas.

Também devem estar previstas as rotinas e métodos de avaliação desses programas, se estão atingindo os objetivos e se vale a pena continuá-los.

Avançando para a implementação de fato, será necessário não só planejar e estabelecer regras, como também comunicar as pessoas da existência de um benefício.

Vamos ver como fazer isso durante a implementação da gestão de benefícios e seus processos.

Entenda o que seus colaboradores querem

Benefícios só fazem sentido quando correspondem às expectativas dos seus beneficiários.

Uma maneira de garantir isso é conhecer o que eles pensam, por meio de pesquisas de avaliação ou para saber que tipo de benefícios eles gostariam de receber.

Sabendo qual é a vontade da maioria, a empresa pode então trabalhar para ajustar os benefícios à sua estratégia.

Dependendo do tipo de incentivo que as pessoas queiram, a empresa pode também buscar parceiros que se disponham a arcar com os custos operacionais, em uma espécie de terceirização.

Faça um planejamento consistente

Não é nenhuma novidade que o planejamento é fundamental na gestão de benefícios, mas o que isso significa exatamente?

Digamos que a empresa está se preparando para oferecer um novo plano de saúde.

Nesse caso, será necessário definir qual o percentual que cada colaborador deverá destinar para cobrir a sua mensalidade e quanto a empresa vai subsidiar.

Até mesmo um benefício “inocente”, como um salão de jogos, requer todo um planejamento em termos de acomodações, custos e eventuais obras de infraestrutura.

Defina as regras

A política de benefícios é um conjunto de regras gerais, nem sempre contemplando em detalhes todos os incentivos que a empresa oferece.

Voltando ao exemplo do salão de jogos, será preciso definir, por exemplo, quais os horários de utilização.

Pode ser necessário, em certos casos, limitar a quantidade de pessoas que poderão permanecer ao mesmo tempo no local.

Já benefícios mais complexos, como planos de saúde, odontológicos e seguros têm suas regras definidas junto com as empresas parceiras, conforme o tipo de contrato estabelecido.

Tenha sempre a convenção coletiva em vista

Cada categoria profissional conta com a sua própria convenção coletiva, uma espécie de “mini lei” promulgada pelas decisões dos sindicatos de classe.

Muitas delas determinam regras e limites e preveem os direitos dos trabalhadores conveniados ao aderirem a programas de benefícios.

Assim, é preciso muito cuidado para que, ao implementar um incentivo, ele não fira a convenção coletiva da classe a que a empresa pertence.

Estabeleça parcerias

A maioria dos benefícios são oferecidos em regime de parceria, no qual a empresa conta com uma outra empresa para prestar os serviços contratados.

É o caso dos planos de saúde em geral e de parcerias de caráter educacional e pedagógico.

👉 Falando nisso, o curso de Lean Six Sigma é uma chance de ouro para se destacar no mercado. Veja neste e-book como chegar lá!

Conceda recompensas

Seria um desperdício a empresa oferecer benefícios subutilizados ou com baixa adesão.

Em certos casos, o que falta mesmo são incentivos para fazer com que as pessoas os utilizem.

Digamos que, em um convênio com uma seguradora, para cada nova adesão, o colaborador ganha um brinde.

Ou, em planos de saúde, além dos serviços médicos, os beneficiários podem ter descontos em redes de hotéis, pousadas ou aulas de yoga e meditação

Avalie e monitore resultados

Gestão de verdade é aquela que, além de controlar, avalia os resultados a fim de encontrar pontos de melhoria.

Alguns programas de benefícios podem, com o tempo, tornar-se obsoletos ou não atender mais às demandas dos colaboradores.

Há também os casos em que a manutenção do benefício passa a ser cara demais para a empresa, em razão da baixa utilização.

São resultados que devem ser periodicamente analisados, para que a gestão da empresa possa tomar as decisões apropriadas em cada caso.

Faça ajustes

A partir do que vimos, os programas de benefícios estão sempre sujeitos a mudanças.

Isso faz com que sejam necessários ajustes, alguns mais, outros menos frequentes.

Uma área de lazer pode ter que ser reformada de tempos em tempos para abrigar novas atividades, por exemplo.

O sistema de cobrança de certos planos de saúde também podem ser alterados, para que sejam ainda mais atrativos, sem onerar demasiadamente os beneficiários.

Plataforma de gestão de benefícios vale a pena?

A Transformação Digital veio para ficar e, assim, tudo pode ser automatizado em algum nível, inclusive a gestão de benefícios, por meio de uma plataforma específica.

Os gestores responsáveis por gerir os benefícios têm acesso a painéis de controle nos quais monitoram quantos e quais colaboradores são beneficiários de algum incentivo.

Portanto, esse é um recurso que vale muito a pena, pois permite a gestão dos benefícios integrada a outras áreas da empresa.

Quais os melhores benefícios corporativos?

Sobram opções de benefícios corporativos atraentes para as empresas e para os colaboradores.

Entre as opções consideradas “padrão”, destacam-se:

  • Planos de saúde
  • Seguro de vida e contra acidentes
  • Plano odontológico
  • Convênios com clubes, escolas e academias.

Já entre os benefícios não tão convencionais, temos:

  • Empresa pet friendly, que permite o colaborador levar seu animal de estimação para o trabalho
  • Espaço para a prática de esportes (algumas empresas têm até piscina)
  • Vale-lazer e descontos na compra de ingressos para eventos culturais.

Por que oferecer capacitação e treinamento aos colaboradores

Há ainda outro benefício que a sua empresa pode oferecer, com amplas vantagens para o negócio e para o colaborador: a capacitação.

Inclusive, pode ser na modalidade EAD.

Deixe a Escola EDTI cuidar dessa parte para você, colocando a serviço da sua empresa nossos mais de 15 anos de experiência pedagógica.

Conheça o programa EDTI for Business e ofereça o melhor benefício para seus empregados: o conhecimento!

Conclusão

Como vimos neste texto, a gestão de benefícios pode ser o fiel da balança a favor de uma empresa.

Ela pode fazer a diferença na hora de atrair e reter os melhores talentos.

Com a EDTI, você consegue ter esse diferencial, por meio dos nossos cursos in company.

Avance ainda mais no seu aprendizado, acessando o e-book grátis em que mostramos como o Lean Six Sigma apoia a gestão de mudança!

post

Deixe um comentário

Inscreva-se em nossa newsletter

E receba por email novos conteúdos assim que forem publicados!

Desenvolvido por: