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Engenharia da Computação: como é o curso e o mercado de trabalho nessa carreira

A carreira de Engenharia da Computação está em seus planos?

Se a sua resposta é sim, então, as notícias são boas, já que nunca a demanda por esse tipo de profissional esteve tão alta.

Verdade seja dita, a exemplo de outras áreas da Engenharia, o que não faltam são oportunidades para quem tem formação.

Como veremos neste conteúdo, a computação é uma vertente das mais fascinantes, não só pelas possibilidades de crescimento e bons salários, como pelos desafios que apresenta.

Que tal começar agora uma trajetória brilhante em uma carreira repleta de realizações?

Vá em frente e descubra o que espera por você na área da tecnologia, como se especializar e muito mais!

O que é Engenharia da Computação?

O curso de Engenharia da Computação é uma graduação em nível de bacharelado na qual os futuros profissionais aprendem a desenvolver hardwares e softwares em geral.

Ou seja, um especialista nessa área deve ter o conhecimento necessário para trabalhar com a parte física e com sistemas em computação.

Também pode, se desejar, vir a trabalhar na criação e desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, além de programas para PCs.

Essa é uma área bastante abrangente da Engenharia, com múltiplas possibilidades de especialização e carreira.

Uma delas é a robótica, em que o engenheiro da computação é o responsável por criar máquinas inteligentes e programar suas funções.

Mas, antes disso, ele precisa cumprir com a carga horária prevista na grade curricular, a qual vamos conhecer com detalhes mais à frente.

Como é o curso de Engenharia da Computação?

A exemplo de outros cursos ligados à Engenharia, o de computação obedece uma estrutura curricular composta por duas partes.

Na primeira, conhecida como ciclo básico, o futuro engenheiro terá contato com os princípios e conceitos básicos, com foco em disciplinas como Matemática e Física.

Também é nessa etapa que ele conhecerá os conceitos de linguagem de programação e de estrutura de dados.

Avançando para o segundo ciclo, o aluno mergulha mais fundo nas disciplinas específicas do seu segmento, entre as quais se destacam:

  • Engenharia de software
  • Eletrônica digital
  • Inteligência artificial
  • Microprocessadores
  • Sistemas operacionais
  • Redes de computadores
  • Sistemas embarcados
  • Robótica digital.

Em geral, o ciclo básico dura cerca de 2 anos e meio, mesma duração estimada para o segundo ciclo, totalizando 5 anos, ou 10 períodos.

Grade curricular em Engenharia da Computação

A grade de disciplinas de um curso de Engenharia da Computação varia de uma instituição de ensino para outra. 

No entanto, em geral ela segue uma estrutura parecida, com uma ou outra modificação.

Veja algumas matérias comuns a cursos de diferentes faculdades:

  • Arquitetura de computadores
  • Automação industrial
  • Banco de dados
  • Computação gráfica
  • Cálculo
  • Desenho técnico
  • Eletricidade
  • Eletrônica
  • Empreendedorismo
  • Engenharia de software
  • Estatística elementar
  • Estrutura de dados
  • Física
  • Gerenciamento de projetos
  • Gestão do conhecimento
  • Mecânica geral
  • Métodos numéricos
  • Novas tecnologias de informação e comunicação
  • Pesquisa operacional
  • Processamento de sinais e imagens
  • Redes de computadores
  • Resistência dos materiais
  • Robótica
  • Sistemas de informação
  • Sistemas digitais
  • Sistemas inteligentes
  • Sistemas operacionais
  • Sistemas produtivos
  • Telecomunicações
  • Teoria da computação.

O que faz um Engenheiro da Computação?

Apesar de ser por si só uma especialidade, a Engenharia da Computação abrange um leque bastante amplo de possibilidades de especialização.

De qualquer forma, em todas as atividades que o formado venha a desempenhar, é esperado que saiba trabalhar com igual maestria com a parte física e as linguagens de programação.

Imagine, por exemplo, que uma empresa como a IBM esteja projetando lançar um novo produto ou equipamento.

Caberá à sua equipe de engenheiros desenhar desde a interface gráfica do sistema operacional até os seus circuitos, chips, placas e todo o hardware necessário.

Lembrando que, embora o foco da profissão seja a parte física, é fundamental ter conhecimentos aprofundados também no nível de programação e de softwares.

Principais áreas de atuação do engenheiro computacional

A verdade é que, se fôssemos enumerar todas as possibilidades de carreira para quem trabalha na Engenharia da Computação, teríamos que publicar muito mais do que um guia.

Isso porque ela abre caminhos não apenas para os segmentos mais conhecidos, como para a inovação tecnológica disruptiva.

Ou seja, um engenheiro computacional é capaz não só de desenvolver equipamentos dentro dos conceitos já conhecidos como lançar tecnologias totalmente novas.

Claro que isso demanda muito talento, trabalho, pesquisa e recursos, ainda que não faltem exemplos de profissionais e empresas novas que revolucionaram o mercado com suas ideias.

Sendo assim, e para facilitar a sua escolha em relação à carreira, ficamos somente nas áreas mais conhecidas da Engenharia da Computação.

Confira a seguir.

Desenvolvimento de softwares 

Uma das áreas mais demandadas dentro da Engenharia da Computação é a Engenharia de Software.

Para isso, o futuro engenheiro precisará dominar linguagens de programação, bem como saber trabalhar com bancos de dados.

É indispensável que ele saiba, ainda, operar plataformas, bibliotecas, ferramentas e entender os padrões de projeto de softwares para as mais variadas finalidades.

Dentro dessa área existe a chamada Engenharia de Software Experimental, em que o foco é o estudo, avaliação e implementação de processos de desenvolvimento de programas.

Cabe destacar que a Engenharia de Software enquanto disciplina existe desde 1968, quando a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) utilizou o termo pela primeira vez no Science Committee daquele ano.

Desenvolvimento de hardwares 

Embora o desenvolvimento de softwares seja uma das áreas mais requisitadas da EC, na verdade, o foco do profissional desse segmento sempre será a parte de hardware.

Afinal, softwares não podem rodar sem dispositivos físicos que os abriguem.

Para isso, cabe ao engenheiro realizar projetos de microprocessadores e microcontroladores individuais, assim como de projeto de circuitos e computadores em geral.

Um bom exemplo disso é o que faz a Apple. 

Com um sistema operacional único, seus hardwares não encontram no mercado nenhum paralelo em termos de estrutura. 

Ou seja, os equipamentos Apple são totalmente singulares, demandando conhecimento específico para o seu desenvolvimento. 

Tanto é que, para abrir um iPhone, é necessário uma chave que só serve para isso, já que não se pode fazê-lo com as chaves de fenda convencionais.

Suporte técnico 

O exemplo do iPhone ajuda a entender, ainda, outra área em que o engenheiro computacional pode atuar: a de suporte e manutenção.

Afinal, ninguém melhor do que o profissional que desenvolve os hardwares e softwares para orientar como um dispositivo pode ser reparado ou ter suas funções otimizadas.

O Engenheiro da Computação pode trabalhar no suporte técnico dentro das empresas, apoiando nos processos de desenvolvimento e de manutenção de equipamentos.

Pode também, se desejar, tomar a frente em sua própria empresa de assistência técnica, colocando a serviço do consumidor sua prática e experiência.

Outra possibilidade nesse ramo de atuação é a prestação de consultoria, em que o especialista usa seus conhecimentos para propor melhorias em redes, sistemas e upgrade de equipamentos.

Automação 

A transformação digital é o movimento ainda em curso no qual pessoas, objetos, processos e até veículos passam a estar conectados o tempo todo.

Nesse contexto, a automação ganha ainda mais projeção, não só na parte industrial, nas linhas de produção, como no dia a dia das pessoas.

Ilustra bem o avanço dessa área a crescente demanda por automação residencial, em que uma casa ou apartamento inteiro pode ser controlado a distância.

Com isso, seria possível para uma dona de casa que saiu na pressa fechar suas janelas com o seu celular, ainda que esteja a quilômetros de distância de sua residência.

Essas e outras maravilhas são possíveis graças ao engenheiro da computação, um dos poucos especialistas capazes de desenvolver esses equipamentos.

Gestão de redes 

Outro avanço que corre a passos largos com a transformação digital é o da cloud computing, a tecnologia de armazenamento na nuvem.

Com isso, cresce a demanda por serviços de implementação e gestão de redes, nas quais o especialista em computação tem papel fundamental.

O assunto é vasto e demanda alto grau de especialização, como comprovam os diversos cursos de mestrado dedicados apenas à gestão de redes.

Entre os tópicos que o engenheiro precisa dominar nesse segmento, destacam-se, a gestão de data centers, virtualização e computação em nuvem, MapReduce e NoSQL.

Também espera-se que ele saiba trabalhar com armazenamento distribuído, serviços da Web e cache e serviços de plataforma, entre outras atribuições.

Carreira acadêmica 

Independentemente do ramo que o profissional escolher, ele sempre pode optar pela carreira acadêmica.

Para isso, é preciso investir primeiro em cursos de mestrado, caso a intenção seja desenvolver pesquisas e lecionar no nível da graduação.

Ou, se a ideia é ir ainda mais longe, o engenheiro pode avançar em um curso de doutoramento, que o habilitaria a dar aulas inclusive em custos de mestrado.

Seja qual for a opção, é sempre possível desenvolver artigos, pesquisas e estudos em parceria com instituições de ensino.

Vale destacar, ainda, a possibilidade de empreender na área, seja abrindo um curso próprio ou se associando às escolas nas áreas de TI e de informática.

Mercado de trabalho para Engenharia da Computação

Tantos caminhos de especialização fazem da EC uma escolha das mais seguras em termos de mercado de trabalho

O engenheiro formado pode trabalhar em empresas como:

  • Indústria automotiva
  • Indústria aeronáutica
  • Informática
  • Área farmacêutica
  • Setores ligados à saúde
  • Telecomunicações
  • Instituições financeiras.

Tudo leva a crer que, para os próximos anos, a demanda por profissionais com conhecimento de tecnologia e redes só deve aumentar.

Como sugere uma matéria publicada no site da CNN Brasil, a transformação digital está impulsionando o desenvolvimento tecnológico, levando não só as grandes empresas a investir mais, como fomentando o empreendedorismo.

Vale destacar, ainda, as perspectivas salariais para quem trabalha no ramo, bastante promissoras, como veremos na sequência. 

Salário em Engenharia da Computação

Os principais guias e referências do mercado de trabalho são praticamente unânimes em apontar salários atrativos para quem é formado em Engenharia da Computação.

Um deles é o Guia Salarial Robert Half que, para 2022, indica as faixas salariais para quem trabalha com aplicação e integração de sistemas.

Veja os dados de alguns cargos relacionados à área:

CargoInicianteIntermediárioAvançado
Analista de Sistemas PlenoR$ 6.900R$ 9.000R$ 11.550
Analista de Sistemas JúniorR$ 5.100R$ 6.400R$ 8.100
Arquiteto de SoftwareR$ 12.300R$ 16.000R$ 20.650
Analista de DevopsR$ 12.350R$ 16.000R$ 20.650

Melhores faculdades de Engenharia da Computação

De acordo com o ranking das melhores faculdades na área de computação da Folha/UOL, as cinco melhores instituições públicas de ensino nessa área no Brasil são:

Entre as particulares, se destacam:

Opções de Engenharia da Computação EAD

Se a sua opção é o ensino a distância, saiba que existem cursos remotos também para quem quer cursar Engenharia da Computação.

Confira abaixo:

Qual especialização em Engenharia da Computação cursar?

Como vimos, o leque de possibilidades de atuação no mercado para quem faz Engenharia da Computação é bastante amplo.

Então, depois de formado, faz toda a diferença emendar uma pós-graduação para se especializar em uma das muitas áreas ligadas a esse curso.

Veja abaixo alguns cursos que você pode fazer:

Por outro lado, você talvez busque uma especialização de caráter mais prático, para já aplicar na sua profissão.

Se esse for o desejo, recomendamos a você optar pelos cursos da Escola EDTI, que são ideais para profissionais de Engenharia da Computação que desejam se aprofundar em metodologias de qualidade, desenvolvimento ágil e melhoria contínua.

Na modalidade EAD, são várias opções de certificação e planos de assinaturas com cursos variados, como Minitab – Gráficos e Ferramentas de Melhoria e Especialista Lean Manufacturing.

? Conheça também os cursos presenciais da Escola EDTI!

Seja qual for a sua escolha, esteja certo de que, com a EDTI, você chega ainda mais longe. 

Conclusão

A área de Engenharia da Computação é realmente fantástica.

Porém para se destacar, é preciso estar muito bem preparado.

Um passo para alcançar a excelência você já deu, que foi a leitura deste conteúdo. 

Agora, é hora de tomar a decisão mais importante: a escolha do curso.

Independentemente das suas preferências de carreira, conte sempre com a EDTI para apoiar do início ao fim.

Baixe este guia gratuito e entenda mais sobre a importância da certificação profissional para sua carreira!

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1 comentário em “Engenharia da Computação: como é o curso e o mercado de trabalho nessa carreira”

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