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Eficiência na gestão hospitalar: o que é preciso para alcançá-la

Em qualquer empresa, uma boa gestão está sempre diretamente ligada aos bons resultados alcançados. E, nos hospitais, isso não foge à regra. Uma gestão hospitalar eficiente é a chave para maximizar a produtividade e diminuir os desperdícios.

Quer saber mais sobre como alcançar a eficiência na gestão hospitalar? Então fique de olho e confira nossas dicas abaixo!

A importância de uma boa gestão hospitalar

Um dos modelos de gestão mais complexos do mercado, a gestão hospitalar ainda enfrenta alguns obstáculos, como a crença de que pode ser feita por qualquer profissional. Isso é um grande problema, pois há um envolvimento direto com o atendimento médico e com a saúde dos pacientes, o que demanda um gestor responsável e com sua formação voltada para a área hospitalar.

Com tantos fatores decisivos, é essencial buscar novas estratégias e ferramentas para desenvolver e manter uma boa gestão hospitalar, que atenda tanto às necessidades e demandas do corpo de profissionais quanto às expectativas dos pacientes do hospital.

O ambiente hospitalar é permeado por situações de pressão e estresse, que exigem uma boa resposta tanto dos profissionais envolvidos quanto, principalmente, dos processos aos quais o corpo profissional recorrerá. Por isso, é necessário que exista um profissional responsável pela análise de cada etapa dos trabalhos para que, então, seja possível oferecer um serviço de excelência.

Ter alguém que entenda das diversas áreas existentes dentro de um hospital é um grande diferencial, pois cada um dos setores tem como objetivo principal a busca da qualidade, da eficiência e da compatibilidade com a visão e a missão da instituição. Além, é claro, do atendimento ao orçamento disponível.

A gestão financeira

Toda empresa privada tem como objetivo a maximização dos lucros através da venda de seus produtos ou serviços. E isso também é verdade para os hospitais, que precisam se dedicar a uma boa gestão financeira, para que não ocorram prejuízos que impossibilitem o bom funcionamento da instituição.

Nesse sentido, o primeiro passo a ser tomado é realizar um bom planejamento. Apenas a partir dele será possível visualizar as metas a serem atingidas, bem como os eventuais gargalos e períodos de contenção. Um planejamento bem feito e pautado na realidade do hospital ajuda a prever o futuro financeiro da instituição, possibilitando que os ajustes necessários ocorram dentro de um bom prazo.

Além do planejamento, é preciso se policiar e não deixar de quantificar todos os valores envolvidos nos gastos e recebimentos do dia a dia do hospital. Muitas instituições optam por se ater apenas aos valores “consideráveis” (superiores a R$ 500), o que é um perigo, já que o montante dos valores menores pode se tornar muito considerável, prejudicando o balanço e a saúde financeira do hospital.

Se o responsável pela gestão hospitalar tiver experiência ou mesmo uma formação na área financeira, já há um grande ganho. Senão, é altamente recomendável a contratação e a criação de um setor dedicado a cuidar exclusivamente dos fluxos e relatórios financeiros do hospital.

A gestão de informação

Um dos gargalos mais presentes em instituições sem uma gestão adequada é a falta da gestão de informação. Essa é uma área vital para qualquer instituição que tem como objetivo a boa prestação de serviços, mas, ao mesmo tempo é, infelizmente, negligenciada pela maioria dos hospitais.

Todos os processos existentes precisam de um acompanhamento próximo, para que seja possível ter um conhecimento da situação atual do hospital e para que se possa tomar as medidas cabíveis com eficácia e rapidez, sempre que necessário, em qualquer situação de crise.

Assim como no caso da gestão financeira, não basta apenas introduzir na rotina do hospital um sistema de informação. É essencial ter um profissional dedicado a esse processo, alimentando e analisando o sistema, garantindo, assim, o bom fluxo das informações relevantes ao planejamento e aos objetivos do hospital.

A gestão de recursos e do estoque

Assim como qualquer grande empresa, instituições hospitalares dependem de uma boa gestão dos recursos e do estoque de medicamentos para que funcionem corretamente. Ainda mais se levarmos em consideração o fato de que muitos desses insumos são considerados altamente perecíveis. Assim, trabalhar sem uma gestão adequada pode fazer com que ocorra um prejuízo enorme apenas com a passagem da data de validade dos medicamentos.

Não apenas o registro adequado de cada medicamento é necessário, mas também o seu correto armazenamento. Por isso, é essencial a montagem e a manutenção de espaços climatizados e limpos para se estocar esse tipo de produto, além de facilitar o trabalho do setor de distribuição do hospital. Em conjunto com a gestão de informação, um estoque organizado permite a diminuição considerável dos desperdícios, otimizando os processos e maximizando a produtividade.

A gestão a partir de feedback

Muitas vezes, a simples existência de um setor de gestão hospitalar não é suficiente para a correta identificação dos pontos positivos e negativos nos processos da instituição. Por isso, é fundamental dar a oportunidade para que tanto pacientes quanto funcionários possam fornecer um feedback.

No caso dos pacientes, uma simples avaliação do atendimento e da estrutura do hospital pode dizer muita coisa da situação atual da instituição. Sugestões, elogios, reclamações — todas essas informações são vitais para a gestão hospitalar.

Entretanto, apenas recolher esses feedbacks não é suficiente. É fundamental analisar essas informações, buscando dar atenção especial às reclamações e aos pontos negativos. Assim, além do panorama geral da percepção dos pacientes, é possível reconhecer falhas que, muitas vezes, não se mostravam aparentes aos olhos da gestão interna.

Para os funcionários, a possibilidade de um feedback também é muito interessante. Diretamente ligados aos processos do hospital, ninguém melhor do que eles para fornecer uma visão aproximada do que funciona ou não na instituição. Com esse tipo de informação em mãos, é possível otimizar os processos internos, fazendo com que isso se reflita na satisfação dos pacientes, aumentando a avaliação do hospital e a produtividade dos funcionários.

Apesar de complexa, a gestão hospitalar é essencial para o bom funcionamento de qualquer instituição de saúde. Aprimoramentos na análise de dados, informação, estoque e na saúde financeira do hospital fazem com que tudo funcione de maneira mais fluida, o que ajuda no aumento da produtividade e, consequentemente, nos lucros.

Gostou do artigo? Não deixe de conferir também por que a comunicação corporativa é importante nos hospitais.

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1 comentário em “Eficiência na gestão hospitalar: o que é preciso para alcançá-la”

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