Investir em um curso de ferramentas Lean Manufacturing é uma ótima pedida para qualquer profissional que atua ou tem interesse na área da gestão da qualidade.
O mesmo vale para empresas preocupadas em otimizar seus processos.
Afinal, qual negócio não gostaria de cortar custos, evitar desperdícios e potencializar a competitividade no mercado?
E aqui não estamos falando apenas da questão financeira, mas, sim, da produtividade como um todo, que envolve o uso racional de tempo e demais recursos empregados na produção.
As técnicas usadas têm a ver com a filosofia Lean, base do Sistema Toyota de Produção, que tem como principal objetivo a diminuição de gastos por meio do desenvolvimento contínuo dos processos.
No entanto, você não precisa ter uma montadora de carros ou qualquer outro negócio similar para colocar em prática esses conceitos.
O próprio Lean Healthcare é um exemplo de como esse modo de pensamento e ação pode ser aplicado em outros setores – nesse caso, o da saúde.
Curioso para saber mais?
Siga com a leitura deste artigo e saiba mais sobre o curso de ferramentas Lean da Escola EDTI.
Quais são as Ferramentas do Lean na prática?
Para começar, vamos conhecer as principais ferramentas da filosofia Lean, aplicáveis a qualquer negócio.
Elencamos 18 delas, confira:
Análise de causa raiz
Análise de gargalos
Andon
Fluxo contínuo
Gemba Walk
Hoshin Kanri
Jidoka
Muda
Trabalho padronizado
Seis grandes perdas.
A lista é extensa, é verdade. E isso serve como um indicativo do quanto o método proposto é completo, abrangente e efetivo em suas ações.
No decorrer deste artigo, vamos nos aprofundar em algumas dessas ferramentas, destacando aquelas que fazem parte do curso Lean.
Por que um curso Ferramentas Lean Manufacturing EaD?
Um curso na modalidade de ensino a distância (EaD) se mostra adequado à rotina produtiva do profissional moderno.
E a Escola EDTI compreende o quanto ela pode ser pesada.
Apesar da vontade de estarmos sempre atualizados e aprendermos conteúdos novos, parece que faltam horas e sobram compromissos.
Você se sente assim?
É justamente por conta dessa realidade que o ensino a distância tem crescido tanto em todo o mundo: o aluno possui muito mais praticidade na hora de programar os seus estudos.
Afinal, é possível escolher o melhor momento e o local ideal para se concentrar e assistir a cada uma das aulas.
Ou seja, você pode se capacitar e ter contato com as melhores ferramentas Lean sem que isso afete as suas obrigações profissionais – até mesmo porque o objetivo é justamente o oposto.
Além disso, no curso, você tem acesso a todas essas facilidades sem abrir mão de uma educação de qualidade, com conteúdos exclusivos e pensados de maneira didática, que facilitam a aplicação na prática.
Fazer um curso de ferramentas Lean a distância, portanto, se justifica para que você o inclua na programação no curto prazo, sem precisar adiar a sua qualificação profissional para uma data na qual tenha a disponibilidade de se deslocar presencialmente até a instituição.
Qual o objetivo do Curso Ferramentas Lean?
O curso “Sistema Lean – criando bases para o pensamento enxuto”, oferecido pela Escola EDTI, é uma oportunidade única para quem deseja conhecer as origens deste método e entender como ele passou a constituir muitas das ferramentas e princípios que norteiam processos de melhoria contínua.
Como o próprio nome já sugere, ele é focado no conhecimento aprofundado sobre as bases do pensamento enxuto.
Inclusive, seria impossível compreender por completo as Ferramentas Lean sem olhar para o modo como esse sistema se desenvolveu ao longo de décadas.
Além disso, você vai ver em detalhados os componentes do Pensamento Enxuto.
Também entender como a visão sistêmica pode fazer toda a diferença na rotina da empresa.
E ainda se aprofundar no ciclo PDCA (Plan – do – check – act) e nos oito passos do Toyota Business Practice (TBP).
Ementa do curso ferramentas de lean manufacturing
A ementa do curso da Escola EDTI aborda tópicos como:
Introdução ao Sistema Lean
Contexto histórico
4 Ps da Toyota – Philosophy (Filosofia), Process (Processo), People and Partners (Pessoas e Parceiros) e Problems Solving (Solução de Problemas)
Princípios do Pensamento Enxuto
Fluxo Contínuo e Sistema Puxado
Estrutura Método e Cultura.
Na sequência, vamos trazer detalhes sobre alguns dos assuntos que serão destaque nessa capacitação.
Contexto histórico
Mesmo já conhecendo alguns aspectos da filosofia Lean, algumas pessoas têm dificuldade de entender como o método consegue se manter atual ainda hoje e fazer a diferença em um mercado que está em constante transformação.
Se esse é o seu caso, vale a pena voltarmos um pouco no tempo para entender o contexto histórico envolvido no surgimento do Lean Manufacturing.
Vamos começar com uma pergunta: você já ouviu falar da família Toyoda (assim mesmo, com a letra D)?
Além de ter dado origem a uma das maiores e mais respeitadas companhias automotivas do mundo, ela é conhecida por ter revolucionado os processos do setor industrial a partir do chamado Sistema de Produção Toyota – ou TPS, na sigla em inglês -, de onde surgiu o Lean Manufacturing.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Toyota, que trocou o “D” pelo “T” por uma questão de numerologia, tinha sido proibida de produzir carros de passeio, pois o foco do governo japonês estava nos caminhões utilizados no conflito.
Com a derrota do país asiático e a vivência de um momento economicamente desfavorável, era preciso retomar os rumos da empresa com novas soluções.
Após visita à Ford, nos Estados Unidos, foram identificadas inúmeras oportunidades para tornar o processo da Toyota mais eficiente.
Em paralelo, os colaboradores foram incentivados a buscar alternativas para ajudar a montadora a se tornar cada vez mais competitiva.
Foi a partir desse contexto que nasceu o TPS, responsável por reduzir os desperdícios sem perder de vista a qualidade e a satisfação do consumidor.
No lugar de manter o capital do negócio imobilizado em pátios lotados de carros, a companhia passou a fabricar o necessário, reduzindo o estoque.
Toyota Production System (TPS) e Lean Manufacturing
Embora durante o seu processo de estruturação o TPS não levasse o nome de Lean Manufacturing, ambos estão intimamente conectados.
O termo “Lean Manufacturing”, aliás, só foi surgir no ano de 1990, com a publicação do livro “A máquina que mudou o mundo”, de James Womack, Daniel Roos e Daniel Jones, resultado de anos de estudos realizados pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
A partir do seu lançamento, a obra mostrou que o TPS era um modelo muito mais eficiente do que aquele tradicionalmente aplicado, que se baseava na produção em massa.
Assim, a expressão “Lean Manufacturing” passou a representar uma nova abordagem, baseada na produção enxuta.
Princípios do Pensamento Enxuto
Norteado por cinco pilares – que vamos desdobrar mais à frente -, o Pensamento Enxuto baseia toda a filosofia Lean.
É o pano de fundo para pensar o processo de remodelagem e melhoria do ambiente produtivo de uma empresa.
Aqui, o foco está em ser capaz de identificar o que gera valor para o cliente, para então mapear e eliminar desperdícios a partir do aumento da eficiência.
Isso permite fazer com que o nível de competitividade do negócio também possa crescer.
A Casa Lean
A “Casa Lean” nada mais é do que um diagrama que ilustra algumas das principais características e ferramentas que estruturam o método.
Ela indica que, além de apenas apostar no desperdício zero ou adotar as ferramentas Lean, é preciso colocar no centro de todo o processo produtivo aquele que justifica cada uma das ações adotadas: o cliente.
A partir dos pilares, e sempre tendo em mente o consumidor como norte, é possível ter a clara noção de que o Sistema Lean busca oferecer produtos de alta qualidade, sempre com o menor custo possível, no menor tempo e garantindo que os processos eliminem os desperdícios.
Os “3M’s” (Muda, Mura e Muri) para entender os desperdícios
Para promover a melhoria contínua proposta pela filosofia Lean, é preciso diminuir e, se possível, eliminar os desperdícios.
Mas, para tal, é necessário primeiramente entender quais são os seus diferentes tipos.
O princípio dos “3M’s”, um acrônimo das palavras japonesas “muda”, “mura” e “muri”, nos ajuda nessa missão.
Muda (desperdício)
É quando algum produto é subaproveitado, como, por exemplo, um maquinário com problemas que entrega muito menos do que pode.
Mura (disparidade)
Nesse caso, dois produtos são produzidos de maneira díspar, gerando estoques intermediários.
Isso pode acontecer em virtude do funcionamento desigual das máquinas, como, por exemplo, uma operando acima da sua capacidade e outra, abaixo.
Muri (sobrecarga)
Aqui, uma máquina está produzindo muito acima do que pode, causando uma sobrecarga capaz de gerar avarias.
Just-in-Time (JIT)
Quantas vezes você ficou com o estoque abarrotado de produtos que não foram vendidos ou, tão ruim quanto, os exemplares terminaram e muitos clientes ficaram sem o seu?
No Just-in-Time ou, em bom português, produção sob demanda, esses dois tipos de problemas são reduzidos ou eliminados.
Isso porque o método trabalha com uma projeção real e não com algo definido com critérios que não são capazes de dimensionar a realidade da empresa.
É assim que se diminui o desperdício e aumenta o fluxo de caixa.
No entanto, sozinha, a metodologia JIT pode não ser tão eficaz. É necessária uma combinação dela com outras ferramentas para atingir os resultados esperados.
Autonomação (Jidoka)
Se a sua empresa trabalha com processos automatizados, você sabe qual pode ser o tamanho da dor de cabeça quando alguma máquina apresenta um problema.
Normalmente, é necessário chamar um especialista para verificar o que está acontecendo.
Com a ferramenta Jidoka, esse tipo de situação não acontece, porque o próprio colaborador é capacitado para realizar a manutenção quando necessária.
Além disso, não há a obrigatoriedade de convocar um superior para dar um desfecho ao problema e, assim, acabar perdendo minutos e até horas preciosas de produção.
Andon
Não importa o porte de uma empresa, seja ela com dois ou mil funcionários, a comunicação é um elemento fundamental para o sucesso.
Alguma vez, diante de um problema, você já tentou cronometrar quanto tempo ele leva para ser resolvido?
Imagine, então, contar com uma ferramenta que reporte qualquer tipo de contratempo em forma de aviso.
É justamente esse o propósito da Andon: indicar o status de produção e alertar qualquer sinal de anormalidade.
Assim, todos ficam sabendo e agem rapidamente para solucionar a situação.
Poka Yoke
Conforme mencionamos no início deste artigo, um dos principais objetivos das ferramentas Lean Manufacturing é cortar custos.
Você tem ideia de quanto uma empresa pode economizar ao encontrar um erro no exato momento em que ele acontece e não ao ser notado na inspeção final?
Bastante.
E, além de poupar dinheiro, o retrabalho também é muito menor.
Tudo isso é possível com a ferramenta Poka Yoke, que é usada não só para detectar falhas, como também para evitar que elas aconteçam.
A organização vista como um sistema
Você já parou para pensar por que organizações são formadas?
Sim, é um questionamento um tanto quanto filosófico, mas, já que estamos falando de filosofia de Lean, a reflexão cabe perfeitamente neste artigo.
A resposta é simples: elas existem para produzir coisas que, sozinhos, não conseguiríamos.
Por isso que o sociólogo Amitai Etzioni define uma organização como “um sistema que se divide em componentes menores interligados e interdependentes, funcionando para atingir um ou mais objetivos.”
Fazem parte desses componentes que compõem uma organização: recursos humanos, materiais, informações e dinheiro.
Ou seja, cada um tem a sua importância dentro do grande sistema que é uma empresa.
Pensamento enxuto – valor, fluxo de valor, fluxo contínuo, produção puxada e Kaizen
Chegou a hora de aprofundarmos os cincos princípios fundamentais que envolvem o pensamento enxuto.
Vamos a eles?
Valor
Equivale ao nível de aceitabilidade de um produto pelo seu público consumidor. Não apenas em relação ao resultado final.
Ele contempla também o processo de produção todo.
Fluxo de valor
Busca pelo entendimento de todas as etapas da cadeia produtiva, desde a confecção a partir da matéria prima até a entrega.
Por isso, também é chamado de mapeamento do fluxo de valor.
O objetivo é, justamente, identificar e eliminar processos que não acrescentam nada para a experiência do cliente. Ou, então, realizar os rearranjos necessários.
Fluxo contínuo
Quandos os desperdícios são eliminados no princípio anterior, a meta que resta é assegurar que o fluxo permaneça contínuo, sem qualquer tipo de problemas.
Isso pode levar, em muitos casos, à quebra de linearidade dentro dos departamentos, fazendo com que as equipes assumam um perfil mais proativo, dinâmico e multifuncional.
Produção puxada
É basicamente o conceito de produção sob demanda.
Uma empresa só deve entregar o que os clientes pedem e quando eles pedem.
Essa postura, como vimos, traz ótimos resultados no quesito redução de custos, uma vez que existe um planejamento na hora de cobrir somente a lei da procura.
Assim, todas as partes interessadas (empresa, fornecedores e clientes) saem ganhando.
Kaizen
Os quatro passos podem estar funcionando muito bem, mas sempre há espaço para evoluir.
Por isso, a etapa Kaizen busca a melhoria contínua.
Aqui, todos devem concentrar os seus esforços e refletir de que forma os processos podem ser aperfeiçoados.
Afinal, o pensamento enxuto não é um sistema estático.
Você pode ficar satisfeito com o patamar que atingiu, mas é fundamental sempre encontrar margem para seguir nesse ritmo e crescer exponencialmente.
Por onde começar? Como implementar? A mudança cultural e implementação do Lean
Depois de todos esses conceitos trazidos, está pronto para realizar essa mudança de cultura na sua empresa e implementar a filosofia Lean?
Caso você não saiba por onde começar, aqui vai um breve passo a passo:
Escolha a liderança certa para tocar esse projeto
Defina um consultor externo (sensei) para orientar o seu time quando houver impasses
Verifique se a equipe está comprometida com a mudança
Avalie como está o seu sistema de produção a partir de cinco pilares:
Estabilidade
Qualidade
Problemas operacionais
Busca pela excelência
Padronização
Desenvolva treinamentos para a sua equipe, se necessário
Analise o seu fluxo de valor
Faça ajustes para eliminar os desperdícios
Use indicadores de desempenho confiáveis para mensurar os resultados
Implemente a melhoria contínua.
Testemunho de quem já fez
Se tivéssemos que adicionar um décimo passo para a implementação do método na sua empresa, aconselharíamos você a buscar os cursos de Lean Manufacturing da Escola EDTI.
Quer entender o motivo? Com a palavra, aqueles que já estiveram no mesmo lugar que você está agora e que decidiram apostar no conhecimento:
“Curso muito explicado, equipe muito atenciosa, conteúdo fantástico.”
Gabriel Felipe Braga de Ávila, Green Belt EAD.
“Superou minhas expectativas. Estou satisfeito com os investimentos”
Frederico Espinha, Black Belt Presencial.
“Excelente atendimento.”
Walter Cony Birnfeld Filho, Black Belt EAD.
“Aulas dinâmicas, conteúdo atual, imersões práticas, 100% do curso disponibilizado em videoaulas por 3 meses para revisar e aperfeiçoar o conhecimento e um canal de comunicação para tirar dúvidas.”
Rafael Furtado, Green Belt Presencial.
“Excelente escola. Os conhecimentos de black belt me puseram em uma posição privilegiada dentro da empresa que trabalho e no mercado.”
Luis Almeida, Black Belt.
Conclusão
Pronto para dar o próximo passo e a adotar filosofia Lean na sua empresa?
Pense na história da família Toyoda não apenas como a origem de uma metodologia que se tornou referência no mundo inteiro, mas também como fonte de inspiração para reinventar o seu empreendimento diariamente.
Afinal, a trajetória de crescimento de uma das principais montadoras do mundo nos mostra a importância de estar sempre em busca de novas soluções, mesmo nos momentos de maior instabilidade.
Por isso, não deixe de ampliar o seu conhecimento e desenvolver novas competências.
Aproveite para acessar a página da EDTI e fazer a sua inscrição no curso “Sistema Lean – criando bases para o pensamento enxuto”.
Caso tenha alguma dúvida, faça contato conosco.