Conheça a técnica de criatividade PROVOCAÇÃO
A técnica de criatividade provocação é uma das principais desenvolvidas pelo especialista Edward De Bono. A provocação nos permite afirmar coisas ilógicas, que contradizem nossa experiência e que muitas vezes não fazem sentido algum. Toda vez que formos fazer uma provocação devemos sinalizá-la por meio da sigla “PO”. Este aviso é necessário para que todos saibam que a técnica será aplicada naquele momento e não a considerem algum tipo de ataque pessoal.
A provação, se corretamente aplicada, traz importante resultados para a empresa. A seguir, mencionaremos um exemplo de provocação citados por De Bono em seu livro “Think”.
Realizando um provocação
Provocação: os carros devem possuir rodas quadradas. Isto é algo totalmente inaceitável para um engenheiro, pois demandaria muita energia e o carro ficaria em pedaços, causado pelo imenso sacolejo causado pelo seu movimento. Mas, depois de realizada esta provocação, a equipe ao invés de refutá-la, começou a movimentá-la, imaginando como seria o movimento de um carro com rodas quadradas.
Figura 1
Pela Figura, é possível verificar que as rodas sobem em um ponto e depois descem até o repouso em uma superfície plana. Isto seria algo cíclico e conhecido antecipadamente. Então, se a suspensão se adaptar antecipadamente aos solavancos provocados pela roda, o seu passeio seria confortável. Com isto, desenvolveu-se a ideia de suspensão antecipatória. Seria uma pequena roda na frente do carro que iria antecipar as oscilações do piso. Isto enviaria sinais para que a suspensão reagisse antecipadamente, evitando os solavancos no veículo.
A roda seguiria o contorno do piso, mas o carro se manteria num movimento suave, mesmo trafegando por um terreno todo acidentado. Dentro desta lógica, o carro permaneceria estável, com todas as suas rodas seguindo o perfil do piso. Na figura 2 há um esquema de como seria este movimento da suspensão.
Esta ideia foi testada por um fabricante de automóveis e os testes mostram que o sistema comportou-se exatamente como o previsto. Esta empresa não utilizou uma rodinha na frente do carro, mas as variações de pressão da própria suspensão. Assim, a provocação levou ao desenvolvimento de um novo tipo de suspensão, a suspensão ativa.
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