Na busca pelo aumento dos lucros da empresa, existem boas práticas que podem ser adotadas, desde a gestão administrativa, até processos de produção.
Dentro da metodologia Lean Seis Sigma existem algumas saídas que podem ser usadas pelas empresas e melhorar o desempenho da empresa como um todo.
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As metodologias Lean e Seis Sigma são bastante utilizadas pelas empresas no mercado atual. Porém, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre cada uma, como funcionam e o que difere as duas filosofias de gestão.
Principais fatores que afetam negativamente a produtividade, segundo os conceitos do Lean:
O principal idealizador do sistema Toyota de produção foi Taiichi Ohno, responsável pela planta da Toyota, ele registrou os desperdícios mais comuns na indústria e nomeou esses desperdícios.
Entre eles podemos citar os desperdícios em transporte, movimentação, estoque, excesso de produção, excesso de processamento, produção de defeitos e movimentação.
E muito do que ele fazia era basicamente tentar reduzir esses desperdícios, bolando ferramentas para reduzi-los
Fluxo de montagem
O primeiro fluxo é utilizado em orçamentos convencionais – divididos pelos produtos intermediários (vigas, paredes, portas) – e em planos de obra, nos quais são representadas as atividades de conversão.
Aqui, orçamentos e planos de obra representam juntos, a sequência de atividades que agregam valor ao produto, denominada de fluxo de montagem de uma edificação.
Fluxo de materiais
Na construção enxuta, o fluxo de materiais compreende desde a matéria-prima até o produto final. Esse segundo fluxo é constituído por atividades específicas de transporte, espera, processamento ou inspeção, denominadas como “atividades de fluxo de materiais”.
Fluxo de informações
O terceiro fluxo se refere aos processos de natureza gerencial – como planejamento e controle – e de projetos. No caso do processo gerencial, em vez de materiais, são realizadas atividades de transporte, espera, processamento ou inspeção de informações.
Já no processo de projeto, as informações estão relacionadas aos dados sobre as necessidades dos clientes e também a todas as características do terreno, que, após sucessivas atividades, são transformadas no projeto produto – um projeto arquitetônico, estrutural ou de instalações.
Fluxo de trabalho
O quarto fluxo irá tratar do conjunto de operações realizadas por cada equipe no canteiro de obras. Aqui, as medidas realizadas têm como objetivo garantir que as equipes atuem o mais próximo possível de um fluxo de trabalho.
Exemplos de medidas executadas podem ser o armazenamento prévio de blocos cerâmicos em pavimentos que estejam sendo trabalhados e água em garrafas térmicas próximo á área em que a equipe trabalha.
Valor
Uma ressalva importante sobre esse assunto é de que não podemos falar sobre desperdício sem falar antes sobre valor, quanto a isso, é necessário atenção, pois na maioria das vezes a palavra “valor” não é interpretada corretamente.
O conceito de valor se refere a alguma atividade que o cliente está buscando dentro do serviço ou produto que ela compra.
Dentro de uma empresa são realizadas várias atividades, mas nem todas as atividades que tem valor para o cliente, um exemplo seria no caso de um hospital onde os pacientes são atendidos rapidamente, isso agrega valor para o cliente.
No entanto existem diversas outras atividades que não agregam valores para o cliente do ponto de vista da sua necessidade, outro exemplo seria o de treinamento interno, é um ponto de vista que não agrega valor do ponto de vista do cliente e o conceito de desperdícios está inteirado a isso.
Lead Time
Outro conceito abordado na metodologia Lean é o Lead Time, seguindo a ideia de reduzir problemas, o Lead Time é responsável por reduzir o desperdício, no final das contas o que está acontecendo é que você acaba reduzindo o Lead Time da produção, que nada mais é que o tempo que entre o momento em que a matéria prima é recebida até o momento final onde o produto é entregue.
Vamos usar o exemplo médico utilizado anteriormente, o paciente deve realizar exames e consultas, isso é algo que agrega valor, já o transporte e tempo de espera é algo que não agrega valor do ponto de vista do cliente.
O perigo do Lean
Como o Lean é muito empregado para reduzir desperdícios, o principal desperdício existente é a superprodução.
O que isso significa?
A superprodução nada mais é do que produzir mais do que os clientes conseguem comprar, gerando um estoque. Esse pensamento gerou a ideia de “vamos acabar com o estoque das empresas”, mas o estoque existe por uma razão muito simples, como lidar contra a ineficiência de algum processo.
Controle de estoque
Manter o controle de entrada e saída do estoque está diretamente atrelado ao bom funcionamento da empresa, o que pode parecer algo óbvio, mas acredite, existem vários erros que podem ser facilmente cometidos e que podem afetar negativamente a evolução financeira de uma empresa.
Ter informações precisas sobre a demanda que o mercado tem de seu produto, eventuais desvios e também sobre o lucro líquido obtido no final do mês contábil, são alguns exemplos de fatores que devem ser levados em consideração.
Ter um estoque controlado é saber que há a quantidade correta de produtos para que a empresa possa fluir corretamente e atender sua demanda do mercado, sem ter prejuízos com perdas, e também com “estoque” propriamente dito, o que isso quer dizer?
Mercadoria parada, e estocada gera gastos, em tese pode parecer uma boa ideia ter uma mercadoria reserva a espera de compradores, mas toda estrutura usada para armazenar essa mercadoria envolve dinheiro, algo que imagino que você não deve gostar de perder.
O estoque pode ser, geralmente, de duas modalidades diferentes:
Estoque de matérias-primas
Esse estoque está relacionado a empresas de tipo industrial, que realizam a produção de mercadorias para que empresas de comércio a revendam.
Disponível para o setor de produção, que transforma esses materiais estocados em produtos finais.
É necessário que a empresa tenha sempre em estoque todos os materiais necessários à produção, e a importância de seu controle está em nunca deixar faltar tal material ou em apurar uma diminuição da produção.
O estoque é o termômetro da boa saída de produtos de uma empresa.
Estoque de produtos para o varejo
Esse estoque está relacionado a empresas de tipo comercial, que vendem os seus próprios produtos ou, na maioria dos casos, produtos de terceiros.
Ele traduz a quantidade de mercadorias disponíveis para a venda, e o seu controle é importante para medir o alto ou baixo desempenho do comércio em questão.
Ficar com um produto muito tempo em estoque é um mal sinal, de que a demanda está menor que a oferta e de que o seu valor no mercado está em baixa.
Além disso, manter produtos em estoque geram custos de espaço e administração.
Para que serve o controle de estoque?
Muito além de ter um espaço físico organizado, esse controle permite otimizar as tarefas de toda a estrutura da empresa e trazer inúmeras vantagens e benefícios.
Controlar o estoque significa fazer a gestão de uma parte importante dos seus ativos, além de representar uma estratégia essencial das operações de negócios.
Essas operações podem ser complexas, principalmente se houver mais de um ponto de distribuição. No entanto, deixar de fazê-las ou fazê-las de forma inadequada gerará pequenos erros que podem custar caro, como veremos mais adiante no decorrer deste artigo.
Por outro lado, existem mudanças que poderiam ser implementadas para reduzir ou eliminar totalmente os desperdícios de recursos, poupando dinheiro.
O planejamento aliado a estratégias que envolvam técnicas e ferramentas certas otimizarão os processos, fazendo do controle de estoque um fator determinante para o sucesso do negócio.
Sem um controle de estoque eficiente, sua empresa pode ter dificuldade em identificar possíveis produtos que estão em falta ou em baixa quantidade.
Isso pode levar a perda de possíveis vendas, já que neste caso, seus potenciais clientes poderão procurar outra empresa que possua o produto desejado.
Um bom controle de estoque também pode se tornar uma vantagem competitiva para a sua empresa, a medida em que possuindo determinado produto que esteja em falta nas empresas concorrentes, você garante um aumento de suas vendas e a fidelização de seus clientes.
Salvo produtos com rara saída e difíceis de serem comprados ou situações específicas de aumento repentino da demanda, o estoque deve estar preparado para atender sua clientela.
A gestão de estoque controla o fluxo de materiais na empresa, que indicam o desempenho de setores como financeiro, vendas e administrativo. Ela permite prever as necessidades de compras futuras e organiza o planejamento da empresa.
O controle de mercadorias a serem vendidas indica quais os produtos com maior procura e até em que momento do mês há mais vendas sobre ele. Também fala quais os que têm pouca saída e os que são sazonais, ou seja, vendem somente em determinada época.
Através dessas observações, é possível compreender as estratégias de vendas desses produtos, como o consumidor tem reagido a elas e o que pode ser feito no futuro.
Para o setor financeiro, o controle de estoque pode diminuir seus custos, aumentar o fluxo de entradas e saídas e evitar desperdícios através de um planejamento seguro mensal.
Muitos departamentos financeiros de empresas que não possuem um controle de estoque equilibrado e fazem compras em demasia de produtos, sem saber sua real necessidade ou mesmo deixam de comprar os que saem mais, acabam demorando para recuperar o capital investido e também perdem possíveis oportunidades de negócio.
O planejamento permite que a empresa não gaste dinheiro com produtos que ficarão guardados no estoque por muito tempo.
Gastar com algo que ficará muito tempo parado, é deixar de investir em outras situações mais rentáveis e que tragam outros tipos de retorno a empresa.
Com o estoque devidamente administrado, a produtividade aumenta, os custos diminuem, as perdas são diminuídas ou erradicadas e o capital de giro pode ser investido em outros recursos dentro da própria empresa ou em aplicações financeiras.
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