Big Data e as eleições
No artigo de hoje nós vamos continuar com o Big Data, mas vamos analisar agora os presidenciáveis. Qual é o apetite dos brasileiros, no Google, para saber mais sobre os presidenciáveis? Quem será que está levando a melhor? Vamos analisar os nomes da presidente Dilma, do senador Aécio e do governador Eduardo Campos. Para poluirmos os gráficos, vamos analisar a partir de janeiro de 2009.
Figura 1: buscas no Google dos principais presidenciáveis brasileiros.
Pela figura 1 fica claro o salto que no número de pesquisas do Eduardo Campos no último mês. O salto, provavelmente, deve-se a tacada de mestre que este deu ao alia-se com a ex-pré-candidata Marina Silva. Após este episódio, Eduardo Campos ultrapassa pela primeira vez a presidente Dilma. Se o objetivo do candidato era atrair atenção e curiosidade para seu nome, objetivo completo.
Outra análise interessante a ser feita com o gráfico da figura 1 é a ascensão que a Dilma teve no ano de 2010. Antes, as buscas por seu nome eram iguais ou menores que os outros. Aí, a partir de 2010 começa sua ascensão que atingi o ápice em outubro de 2010, mês da eleição.
Após o período eleitoral, a coisa acalma, mas a presidente, com exceção de outubro de 2013, manteve-se a frente de todos os demais pré-candidatos. Fica a pergunta: será que a falta de interesse com os políticos fora do período eleitoral pode ser uma das causas da “alta qualidade” de nossos políticos? Será que é por isto que os políticos só lembram-se do povo na época de eleição? Pelo gráfico fica claro que o povo só começa a buscar mais informações sobre os políticos em época e eleição. Bom, vamos aguardar e ver o que dá. Se eu fosse a Dilma, me preocuparia com o Eduardo Campos. Vamos ver se ele mantém a sua ascensão.
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