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BI e Big Data: como utilizar dados para reduzir custos?

Há algum tempo, os termos Big Data e Business Intelligence — processos que envolvem inteligência para os negócios por meio de ferramentas tecnológicas — vêm sendo considerados como grandes tendências.

Isso se dá por sua capacidade de gerar maiores resultados, usando a coleta e análise aprofundada de informações. Isso facilita a tomada de decisão e torna possível, também, utilizar dados para reduzir custos.

De acordo com a consultoria Frost & Sullivan, o mercado total de Big Data e Analytics movimentou US$ 2,48 bilhões na América Latina no ano passado — 46,8% somente no mercado brasileiro —, com expectativas de atingir US$ 7,41 bilhões em 2022. Isso demonstra o quanto esse tipo de investimento tem sido interessante para as empresas.

Com os impactos que inovações tecnológicas causam no mercado, é natural que as empresas valorizem, cada vez mais, profissionais que dominam tais conceitos.

Por isso, o natural é que os profissionais busquem maior qualificação, além de formas de gerir e aprimorar seus conhecimentos. Assim, eles entendem sempre mais sobre esse universo e sobre como a análise de cenários e estatísticas produz respostas que contribuem para o sucesso.

Preparamos algumas dicas para ajudar você a utilizar dados de forma estratégica nas empresas, reduzindo custos e melhorando as margens de lucro.

Conheça mais sobre os diferenciais que essa compreensão proporciona!

A identificação de gargalos

É muito importante computar dados para identificar gargalos. Muitas vezes, pode existir algum tipo de desperdício na empresa — ou desvio de recursos —, que não se torna claro para os gestores ou para aqueles envolvidos nos processos.

A falta de registro — ou mesmo os erros na interpretação das informações relativas a cada um dos setores da empresa — pode dificultar a clara diferenciação entre o que é bem aproveitado e o que é desperdiçado.

A ferramenta de análise utilizada pode melhorar bastante o processo de utilização dos materiais. Ela é capaz de ajudar a entender as fases fundamentais do seu ciclo:

  • utilização;
  • destinação;
  • reposição.

Isso ajuda a estabelecer um controle mais confiável de solicitações e a obter uma gestão mais eficiente de insumos.

Por meio das análises, é possível entender as necessidades e demandas e pesquisar alternativas de suprimentos. Assim, descobre-se a melhor relação custo-benefício, num processo contínuo de aprimoramento.

Dessa forma, não há falta nem sobra de materiais e a empresa não faz estoques excessivos para produção, que implicariam em capital parado.

Também é possível instaurar processos mais ajustados, aumentando a qualidade e eficiência nos serviços e ajudando a entender como diminuir os principais causadores de perda, em diferentes níveis.

Se a empresa não faz utilização de BI, não consegue se aperfeiçoar e enfrenta, ao longo do tempo, sérias consequências e riscos.

A medição de resultados

Somente com o registro de dados e mecanismos que possibilitem, por exemplo, cruzar informações de diversas fontes, é possível comparar efetivamente se algo está gerando resultados ou não.

É mais fácil identificar campanhas, por exemplo, que não estejam dando resultados — nem qualitativo, nem quantitativo — ou que estejam, eventualmente, na direção errada quando se confronta indicadores de um período com outro.

Às vezes a campanha é boa, mas a ferramenta de medição não é adequada, o que invalida o investimento. Analisar os dados ajuda a entender em que pontos a empresa está errando ou acertando e, assim, medir melhor os resultados.

Isso favorece mudanças na abordagem, direcionando esforços para o que pode responder melhor e mais rapidamente àquilo que a empresa espera, otimizando esforços.

Assim, pode-se, inclusive, instituir algo que é chave no BI (Business Intelligence): KPIs, ou indicadores de performance.

Estatísticas obtidas a partir de KPIs ajudam a gestão a alcançar maior eficiência em todos os níveis e a guiar equipes para comportamentos e práticas de melhores resultados.

Dessa forma, os gestores podem estimular uma maior produtividade, com aproveitamento mais adequado das ferramentas, o que ajuda, inclusive, o RH, na melhor gestão do capital humano.

Além disso, relatórios e indicadores gerados com ferramentas de BI ajudam a apresentar dados de forma mais eficiente e concreta, aumentando a credibilidade do seu trabalho ou departamento.

O estabelecimento de metas

Por meio da análise dos dados, é possível definir melhores cronogramas para alcançar um determinado resultado final e elaborar um planejamento estratégico mais apurado.

Com base em números precisos, o profissional responsável pode estabelecer metas muito mais realistas e eficientes. Além disso, ele também enxerga caminhos para ajudar toda a equipe a atingi-las.

Isso evita que dinheiro e esforço sejam gastos com decisões ou ferramentas equivocadas, incapazes de trazer o retorno esperado.

O atendimento ao cliente e a experiência de compra

Ferramentas de análise de dados também otimizam o atendimento aos clientes e a melhorar sua experiência de compra, auxiliando à empresa a desenvolver diferenciais competitivos em relação aos seus concorrentes.

Os dados coletados a respeito dos clientes também podem ajudar a:

  • traçar perfis;
  • analisar comportamentos;
  • perceber sazonalidade;
  • conhecer hábitos nas compras;
  • personalizar atendimentos;
  • antever necessidades;
  • desenvolver melhores produtos;
  • encontrar formas mais adequadas de relacionamento.

Isso tudo permite potencializar, com ações planejadas baseadas em dados:

  • a interface da loja apresentada ao cliente;
  • o produto que é exibido a ele;
  • o serviço que recebe;
  • o atendimento e o pós-venda com que ele é contemplado.

Prova disso são os exemplos de sucesso, como o conseguido pela D-Link, ao utilizar dados para tomar decisões mais acertadas e driblar problemas por meio da implementação de uma ferramenta bastante simples, capaz também de trazer economia, além de maior satisfação.

As projeções e análises preditivas

Trabalhar com estatísticas pode agregar muito potencial à gestão. Isso porque, com Big Data e BI, é possível projetar cenários com muito mais facilidade, prevendo resultados ou até dificuldades a serem vencidas.

Com uma visão clara de desafios ou oportunidades futuras, é possível investir melhor em capacitação de equipes. Também se enxerga quais custos devem ser repensados, potencializando melhor os gastos e garantindo fôlego para o futuro.

Uma boa maneira de fazer essa cultura de resultados ser implementada de maneira eficiente é utilizar o Seis Sigma, um método que busca fundamentar as propostas de mudanças na organização na análise de dados e comprovar os resultados financeiros de cada proposta.

A melhor gestão de produtos

Por fim, esse é outro benefício que o Big Data e o Business Intelligence podem proporcionar à empresa, principalmente por ajudar a identificar e eliminar produtos que não vendem e, assim, otimizar os estoques.

Excesso de estoque representa dinheiro parado e não é interessante para nenhuma empresa, ainda mais em tempos de crise.

Valorizar a opinião dos consumidores é extremamente importante porque abre portas, inclusive, para a implementação de user — ou foco na experiência de usuário — nos processos de desenvolvimento da empresa, garantindo que ela consiga sempre manter seu portfólio adequado às exigências do mercado.

E então, conseguiu entender melhor a importância de utilizar dados para reduzir custos nas empresas e alcançar melhores resultados? Deixe um comentário com a sua opinião sobre o assunto!

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