Armadilhas do desenvolvimento de produtos
Desenvolver um produto é uma tarefa difícil e desgastante. A principal razão disso é que os produtos que desenvolvemos nascem das abstrações de nossa mente. Eles são cunhados com base nas nossas percepções sobre quais seriam as necessidades do cliente e desenvolvido com base em tudo o que acumulamos em nossas experiências de vida e estudos.
A primeira
Isso tem duas consequências não muito agradáveis. A primeira, mais óbvia, reside no fato de que nossas percepções e as percepções que o cliente tem sobre o seu problema dificilmente são iguais. E é o cliente que paga, mesmo que as percepções dele sobre o problema não sejam as mais precisas. Isso faz com que nosso produto dificilmente venda logo após a sua primeira concepção.
A segunda
A segunda consequência é que nos apegamos aos nossos produtos. E fazemos isso porque os baseamos nas nossas experiências de vida, pelas quais não conseguimos deixar de ter um carinho sentimental, mesmo que inconscientemente. Isso faz com que a falha do nosso produto no mercado nos deixe decepcionados e desmotivados e essa é uma grande armadilha.
Para evitar esta armadilha desmotivadora, poderia dizer que devemos sempre praticar o desapego, o que é mais fácil na teoria do que na prática. Uma saída para este problema é sempre usar a criatividade e criar vários modelos iniciais de produto. Mas estes modelos devem ser simples, sem muitas sofisticações. Quanto mais sofisticado é um produto, mais tempo gastamos com ele e mais nos apegamos. Criar vários layouts de produto num momento inicial vai fazer com que você tenha menos carinho com um deles em especial e aumentar suas chances de sucesso.
Como resolver este problema então?
Mas nos tornarmos desapegados não resolve o problema de percepções diferentes, apenas nos ajuda a lidar com ele. Como resolver este problema então? É muito simples. Temos que conhecer mais nosso cliente. Por conhecer o cliente não digo conhecer o seu problema, digo conhecê-lo como pessoa, entender suas emoções a respeito do trabalho em si, entender como ele enxerga seus problemas e sua rotina de trabalho. Devemos estar próximos do cliente.
Esse convívio deve ser bastante laborioso e também não é uma atividade fácil de conduzir. Pessoas são seres complexos e nem sempre transparentes. Entretanto, esta proximidade vai fazer com que possamos realmente entender as suas percepções e atingir suas expectativas. Vamos descobrir pelo que ele está disposto a pagar e oferecer-lhe uma alternativa mais efetiva no sentido de ajudá-lo.
É por isso que na EDTI nós gostamos de ouvir o que as empresas tem a dizer. Com isso podemos alinhar nossas expectativas e ajudar as empresas a ter mais produtividade. Se algum leitor tem algum problema com seus processos, ficaremos felizes em entender suas necessidades e desenvolver um modo de ajudá-los. Fale conosco.