A busca pelos melhores resultados é uma constante dentro das empresas. Tanto ao encontrar gargalos e desafios quanto ao refinar processos já existentes, as soluções precisam ser rapidamente desenvolvidas — e quanto mais produtivas, melhor. Nesse sentido, vale a pena saber o que é design thinking e como se dá sua implementação.
A abordagem consiste em desenvolver um pensamento mais criativo e eficiente. Entre os ciclos de resolução de um problema, o design thinking leva a buscar inspiração, definir os objetivos, idealizar a solução, criar protótipos e realizar testes. Mas como exatamente essas fases devem ser aplicadas na Engenharia? Continue a leitura e descubra!
Saiba o que é design thinking
O design thinking, como o nome indica, refere-se a um projeto de pensamento. Em suas mais variadas atuações, o design se concentra na melhoria funcional de determinado produto ou ideia. Na prática, a abordagem serve para encontrar soluções inteligentes para qualquer tipo de problema ou situação.
Podemos dizer que o design thinking é um plano de ação produtivo. Com ele, a criação parte de muita pesquisa e planejamento e, depois, passa por testes atrás de testes. O objetivo é resolver um problema de forma eficiente: sem que haja desperdícios de recursos ou reincidência da causa.
Mas por que a técnica está fazendo tanto sucesso? É simples! Nos dias de hoje e, principalmente, com o advento da Indústria 4.0 e as grandes transformações digitais, os modelos de negócio são cada vez mais complexos. Então, a eficiência criativa e operacional se faz decisiva.
Conheça as fases do design thinking
Para entender o que é design thinking, você precisa saber que ele funciona em três grandes ciclos: inspiração ou pesquisa, criação e implementação. Por sua vez, essas etapas englobam cinco diferentes fases. Veja quais são elas!
1ª fase (empatia)
Na fase da empatia, você deve se colocar no lugar do outro. Pensando na aplicabilidade desse método na Engenharia, a perspectiva inicial será a do cliente. O que ele precisa? Como esse projeto pode satisfazer suas necessidades? O que posso fazer para que o resultado seja o mais alinhado possível com suas expectativas?
Colocar-se do outro lado permite que toda a sua solução seja desenvolvida com mais efetividade. Você já pensará, desde o começo, no que precisa alcançar a partir dessa abordagem. Para tanto, observe o seu cliente, faça perguntas, não suponha nada sem bases sólidas e, principalmente, tenha humildade para entender que nem sempre a sua ideia inicial é, de fato, a melhor.
2ª fase (definição)
Depois da etapa de empatia, vem a hora da definição, que consiste basicamente na interpretação de todos os dados coletados anteriormente. Pode-se dizer que a 1ª fase é de inspiração e, essa segunda, de análise. Depois de se colocar no lugar do seu cliente, você deve refletir sobre qual é o problema real a ser solucionado.
A partir disso, realize um brainstorming com os demais profissionais envolvidos no projeto e conversem, juntos, sobre as possíveis visões a respeito da interação com o cliente. É hora de encontrar o verdadeiro abacaxi e esboçar as possibilidades de como descascá-lo.
3ª fase (idealização)
Com o ponto de vista articulado e as primeiras ideias na mesa, entra o coração do design thinking: a criatividade. A terceira fase é de idealização — o objetivo é levantar a maior quantidade de soluções inteligentes para o problema. Ah, o mais interessante é tentar pensar fora da caixa, isto é, propor resoluções mais ousadas.
Isso significa que você deve estar por dentro das principais inovações do setor. Um profissional atualizado é sempre um destaque, não é? Ainda mais quando o objetivo é solucionar um problema ou entregar melhores resultados. Veja algumas dicas para esse segundo brainstorming:
- estabeleça um tempo máximo para a reunião, pois a discussão de ideias costuma fazer as horas voarem;
- para promover mais criatividade, ofereça incentivos visuais e diversas atividades cognitivas;
- preze pela organização, como anotações claras das possibilidades e mapas mentais.
4ª fase (prototipagem)
É difícil acertar uma escolha de primeira. Como o design thinking prioriza as soluções mais inteligentes e funcionais, nada melhor do que testar várias até encontrar a ideal. Para isso, existe a 4ª fase, de prototipagem. Depois do brainstorming de idealização, selecione as possibilidades mais interessantes.
Para elas, pense em implementações: seja de um novo processo, seja de um produto. Uma observação importante é que, mesmo que as ideias ainda não estejam muito claras, os protótipos devem começar a ser projetados. Afinal, é no desenvolvimento que surgem os melhores insights criativos.
5ª fase (experimentação)
Com alguns protótipos em mãos, a palavra de ordem é: teste. Tanto entre você e sua equipe como ao lado do cliente. Nesse último caso, lembre-se de não explicar com detalhes a aplicabilidade do produto ou a implementação do processo que foi pensado. Isso porque você estará muito envolvido para notar falhas no projeto.
Entregar protótipos nas mãos do cliente para que ele observe, manuseie ou experimente sem maiores explicações é a melhor prova para ver se a solução é, de fato, satisfatória. Se houver alguma dificuldade por parte dele, quer dizer que o resultado não foi intuitivo ou funcional o suficiente — o que não é interessante no design thinking.
Veja por que implementar essa abordagem na Engenharia
Na Engenharia, um dos pontos-chave é a inovação. Buscar a otimização de resultados por meio de novas técnicas e tecnologias, revisões de processos e melhor aproveitamento de tempo é um caminho natural. Portanto, o design thinking contribui para que o profissional esteja sempre a par das tendências.
Além disso, seguir essa abordagem é um meio de evitar desperdícios de recursos. Tempo, materiais, pessoas: todos os mecanismos têm um uso direcionado e inteligente. Desse modo, o projeto se torna mais eficiente e produtivo. Outros benefícios são:
- o exercício da criatividade;
- o desenvolvimento da análise crítica;
- a identificação dos problemas reais;
- o encontro das melhores soluções.
Agora que você sabe o que é design thinking e quais são suas fases, basta incorporá-lo. Tanto na Engenharia quanto em qualquer outra área — até mesmo na vida pessoal —, essa abordagem leva às melhores conclusões. Afinal, ela promove um melhor entendimento dos problemas e reforça o uso de criatividade e inovação na resolução deles.
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