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O que faz um analista de processos? Entenda a função

Tem dúvidas sobre o que faz um analista de processos?

Esse é daqueles profissionais “invisíveis”, mas de extrema importância para as atividades produtivas, inclusive as de back office.

Os processos são a parte das operações em que uma empresa agrega valor, transformando matérias-primas em produtos e conhecimento em serviços.

De uma ponta a outra, é preciso ser metódico, analítico e orientado por dados para que o resultado esteja dentro dos parâmetros de qualidade esperados.

É aqui que entra o analista de processos, especialista do qual vamos falar neste conteúdo. 

Continue lendo e saiba o que faz esse profissional.

O que faz um analista de processos?

Um analista de processos define métodos e processos de trabalho, estuda tempos e medidas, mapeia o fluxo das atividades e identifica falhas, a fim estabelecer estratégias para solução de problemas e propor melhoria contínua dos processos.

Embora seja uma função bastante ligada ao segmento industrial, toda empresa, não importa em que ramo atue, pode contar com esse tipo de analista.

Trata-se de uma figura das mais relevantes na indústria, em especial as que operam orientadas pela metodologia Lean Six Sigma.

Se você acompanha os artigos do blog da EDTI, já sabe que é com ela que as empresas contam para reduzir o desperdício, controlar seus estoques e aumentar a qualidade.

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Atividades do analista de processos

Cabe ao analista de processos analisar, dimensionar e controlar desde a infraestrutura de tecnologia da informação até as mais altas esferas de um negócio, considerando sua área de atuação.

Desta forma, ele atua diretamente na análise de requisitos, na gestão corporativa e na governança, e na otimização de processos e recursos.

Isso é exigido para se manter um padrão entre os ambientes, processos e estruturas da organização, controlando os custos, otimizando as metodologias e melhorando a performance como um todo.

Confira abaixo as principais funções e atividades desse especialista.

Mapeamento de processos

Não se pode melhorar aquilo que não se conhece.

Processos que agregam valor são aqueles que se conhece a fundo, portanto, antes de pensar em melhorar, é preciso antes mapeá-los em todas as suas etapas.

Tendo em conta que cada segmento tem suas particularidades, é necessário contar com profissionais capazes de entender suas dinâmicas e como as atividades se desenvolvem.

Afinal, um processo no setor industrial é totalmente diferente de um no segmento financeiro, ou no comércio.

Para cada um deles, deverá ser feito um mapeamento dos processos minucioso que, como tal, deve ser feito por um analista especializado. 

Análise de processos

Depois de mapeado, o processo segue para a análise, onde terá seus pontos vulneráveis trabalhados.

Os pontos fortes também podem passar por modificações, se assim for necessário, sempre com base nos resultados do mapeamento, dos objetivos da empresa e dos movimentos da concorrência.

Modelagem de processos

Por mais analítica que seja, a atividade de um analista de processos tem objetivos bastante práticos.

É ele que cuida da modelagem de processos, etapa de suas rotinas em que um processo é tratado, de modo que atenda a certos objetivos ou se enquadre em parâmetros estabelecidos.

Implementação de mudanças

A partir da modelagem dos processos, espera-se que os resultados mudem.

Isso faz com que deva ser feita toda uma gestão das mudanças, afinal, mudam os processos, mudam as rotinas.

Dependendo do perfil da empresa, pode haver focos de resistência a essas mudanças que, como tais, precisam da adesão de todos para serem efetivas.

É mais uma função que cabe ao analista de processos, demandando uma alta capacidade de se comunicar e algum poder de persuasão.

Monitoramento e avaliação

O trabalho não acaba após a implementação das mudanças.

Uma vez que um processo seja modificado, a expectativa é de que os resultados melhorem.

Esses resultados devem ser medidos a partir de Indicadores Chave de Performance (KPIs) que sejam relevantes para o objetivo a ser atingido.

Treinamento e capacitação

O analista de processos não trabalha sozinho, ainda que o poder de decisão possa se concentrar em suas mãos.

No geral, ele estará sempre acompanhado de pessoas, as quais precisam, em alguns casos, serem treinadas para que possam lidar com os processos analisados.

Esse treinamento também é orientado para capacitação voltada ao dia a dia, de modo que as pessoas compreendam os processos e saibam trabalhar dentro dos seus parâmetros.

Documentação

Todo o esforço de melhoria e de ajuste nos processos deverá gerar dados e informações valiosas para o futuro.

Por isso, o analista de processos deve estar pronto para documentar todas as suas atividades, cuidando para que nenhum detalhe passe batido pelo seu crivo.

Essa documentação faz parte da gestão do conhecimento, formando um background de informações que poderão servir no futuro para ações corretivas ou preventivas.

Como ser um analista de processos?

Via de regra, o analista de processos é um profissional formado em áreas como Engenharia, Administração, TI e outras áreas de exatas ou ciências sociais aplicadas.

Alguns fazem carreira sem ter feito um curso específico mas, em geral, ela começa com uma especialização, podendo ser uma pós-graduação, mestrado ou MBA.

Também é bastante comum e recomendável fazer cursos para se certificar nas metodologias BPMN ou em Lean Six Sigma.

A Escola EDTI é a sua parceira nessa jornada, formando especialistas em Lean há mais de 15 anos.

Por que investir em um curso de analista de processos?

Considerando a competição no contexto empresarial, no qual as exigências de capacitação dos profissionais se tornam ainda maiores, uma formação de peso é sempre bem-vinda.

Dois dos resultados mais esperados pelas empresas são o aumento de produtividade e corte de custos, independentemente do setor em que esteja atuando.

Por outro lado, cortes não podem ser feitos à revelia, sem uma necessária análise dos seus impactos.

Sendo assim, cabe àqueles que pretendem se garantir profissionalmente buscar formas de se capacitar para garantir os melhores postos de trabalho.

Além disso, os salários médios para a função de analista de processos é relativamente alta, girando em torno de R$ 4 mil.

É mais um motivo para você pensar em se qualificar para seguir carreira nessa profissão.

Qual o perfil de um analista de processos?

Por ser uma especialidade na qual se lida com números a maior parte do tempo, é desejado que um analista de processos tenha uma forte orientação para trabalhar com dados.

Claro que os números por si sós não fazem sentido, já que são as pessoas que fazem acontecer. 

Por isso, outra habilidade fundamental para esse profissional é a capacidade de se comunicar e de transmitir o que sabe.

Portanto, o perfil de um analista de processos é uma mescla, em que devem estar presentes soft skills como capacidade de ler e interpretar dados e a habilidade no relacionamento.

Qual o salário de um analista de processos?

Como vimos, a média salarial de um analista de processos é alta.

O site Vagas.com aponta para números que confirmam esse viés, apontando para um salário médio mensal de R$ 3.617,00.

Já no site Indeed, a média é um pouco mais baixa, mas ainda dentro de uma faixa que pode ser considerada alta, com R$ 3.406,00 mensais.

Seis sigma e a análise de processos

A gestão de qualidade não se restringe apenas ao controle da produção, já que existem outros fatores a serem levados em consideração.

Os conceitos associados à gestão da qualidade carregam a necessidade de um modelo de gerenciamento, dentre os quais se destaca a metodologia Seis Sigma.

Criada a partir dos conceitos Lean, ela agrega ferramentas que auxiliam na análise de dados, bem como na implementação de soluções de processos.

As ferramentas Seis Sigma possuem dois métodos principais de implementação, cada um com cinco fases. São eles: o DMADV, relacionado à criação de novos produtos/serviços, e o DMAIC, relacionado à melhoria contínua de processos existentes.

Lembrando que DMAIC é a abreviação de definir (define), mensurar (measure), analisar (analyze), melhorar (improve) e controlar (control).

Esse método consiste em definir metas claras que estarão alinhadas aos objetivos estratégicos da empresa. 

A partir disso, é preciso mensurar o sistema existente para qualificar métricas e compreender as melhorias possíveis.

Sequencialmente, deve-se fazer uma análise geral para identificar caminhos possíveis de serem seguidos e implementá-los. 

Por fim, deve ser feito o controle do processo como um todo, valorizando a prática da melhoria contínua.

Já o DMADV contrai em sua abreviação as seguintes ações: definir (define), mensurar (measure), analisar (analyze), desenhar (design) e verificar (verify).

A diferença, quando comparado ao processo anterior, é que por se tratar do desenvolvimento de um novo produto e não algo já existente entre as soluções já desenvolvidas, o DMADV alterna as etapas finais para o desenho do novo produto.

Conclusão

Uma empresa pode operar sem um analista de processos, mas tenha certeza de que, com esse profissional, os resultados tendem a ser muito melhores.

Porém, assim como em todas as outras áreas, é preciso qualificar-se, ainda mais porque, em se tratando de análise, são utilizadas ferramentas estatísticas sofisticadas.

A EDTI é a sua melhor escolha para se capacitar e ser o solucionador de problemas que as empresas buscam.

Conheça nossos cursos EAD e as formações presenciais Black Belt e Green Belt em Lean Six Sigma e dê um salto na carreira. 

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