Você é o tipo de pessoa que não mede esforços na hora de complementar sua formação e adquirir novos conhecimentos para ter sucesso profissional? Então, muito provavelmente, a metodologia Seis Sigma pode fazer uma grande diferença na sua carreira.
A metodologia Seis Sigma contribui para que os profissionais e as empresas utilizem a análise de dados para tomar decisões. Na prática, o principal resultado é a redução de custos. Afinal, um projeto Seis Sigma só é aprovado com a comprovação dos resultados financeiros.
Sendo assim, ao adquirir esse tipo de conhecimento, você se torna um profissional extremamente valioso, já que torna-se capaz de tomar decisões estratégicas que geram economia para a organização, além de maior eficiência e qualidade nos processos.
Quer entender como aproveitar essa vantagem competitiva na sua área profissional? Veja agora como a metodologia Seis Sigma pode ser aplicada em diferentes segmentos!
Como a metodologia Seis Sigma funciona?
A metodologia Six Sigma (em inglês) ou Seis Sigma (em português) utiliza a análise de dados e a estatística para aprimorar os processos, ampliar a qualidade, reduzir os gastos e ajudar nas tomadas de decisões importantes dentro das empresas.
O uso da análise de dados e da estatística é justificado pelo seguinte fato: para promover uma melhoria empresarial, a organização precisa conhecer as variáveis que afetam determinada situação. É somente a partir daí que torna-se possível encontrar respostas e soluções partindo de dados concretos.
Com os dados em mãos, o Seis Sigma se encarrega de gerar um ciclo virtuoso, no qual os aprimoramentos são cíclicos e constantes. A consequência é a gradual redução dos desperdícios, dos erros e dos custos, bem como o frequente aumento da qualidade, dos lucros e da satisfação do consumidor.
A seguir, vamos compreender por que essa metodologia é tão versátil e quais são os cinco passos necessários para aplicar esse ciclo virtuoso do sucesso.
Como a metodologia Seis Sigma pode ser aplicada para trazer melhorias em diversas áreas?
Seis Sigma é uma metodologia focada nas melhorias dos processos. Sendo assim, pode ser aplicada em toda e qualquer empresa que possua processos. Ou seja, praticamente em qualquer organização! Veja alguns exemplos a seguir.
Exemplos de aplicação da metodologia Seis Sigma em diferentes áreas
Para você ter uma ideia, a metodologia Six Sigma surgiu na gigante Motorola, no ramo de telecomunicações, nos anos 80. Mais tarde, passou a ser utilizada por outras gigantes, como a General Eletric, na área de energia e combustíveis, e a IBM, no setor de computação.
No Brasil, algumas das grandes empresas adeptas do Seis Sigma são: Consul (eletrodomésticos); Braskem (química e petroquímica); Brahma (bebidas); Gerdau (siderúrgica); Fiat (automóveis); entre diversas outras.
Em resumo, a metodologia Seis Sigma pode ser usada em qualquer área, desde que a empresa deseje melhorar seus processos, aumentar a qualidade dos produtos e serviços e/ou buscar crescimento.
O Seis Sigma não precisa ser utilizado apenas em indústrias; pode ser usado no dia a dia empresarial em qualquer tipo de processo. Por exemplo: processos de recrutamento, gestão de estoque, processos de vendas, fechamentos de contratos, redução de desperdícios de materiais, gestão financeira, entre tantos outros.
Independentemente do setor de atuação — marketing, saúde, indústria, comércio, varejo, logística, finanças, etc. —, a metodologia Seis Sigma costuma ser uma excelente alternativa para aumentar o desempenho dos processos, reduzir os custos, melhorar a qualidade e, ao final, ter clientes ainda mais satisfeitos.
5 etapas para aplicar a metodologia Seis Sigma em qualquer segmento
A metodologia utiliza um roteiro e se baseia em dados para garantir que a aplicação será padronizada, funcionando em qualquer área, para qualquer tipo de empresa. O Seis Sigma está dividido em cinco etapas. Veja a seguir!
1. Definição
Nessa primeira etapa, são identificados os problemas que a empresa deseja solucionar e os processos que precisam de melhorias. A partir daí, faz-se um filtro para selecionar um único projeto específico que será desenvolvido.
Também é importante, nesse momento, definir:
- um líder para tocar o projeto;
- os demais integrantes que participarão;
- os indicadores;
- as restrições;
- o patrocinador;
- e o processo foco.
A principal ferramenta a ser usada nessa etapa é o contrato do projeto de melhoria.
2. Medição
Em um segundo momento, é feito o mapeamento do processo. Nessa etapa, é preciso medir, investigar e avaliar o desempenho das diferentes etapas e variáveis envolvidas no processo em questão.
A partir da medição, torna-se possível apontar o que está causando defeitos ou problemas; ou, até mesmo, pontos que já estão funcionando, mas que podem ser melhorados.
É feita uma análise descritiva com gráficos de barras, Pareto, histogramas ou outra ferramenta que seja adequada no contexto que está sendo trabalhado. Nesse momento é importante avaliar o tamanho do problema existente, utilizando, para isso, os dados e os gráficos de controle. Para isso, também é fundamental validar o sistema de medição em si.
3. Análise
Após colher informações na etapa anterior, a terceira etapa consiste em avaliar os dados obtidos e buscar estratégias para reduzir os defeitos e desperdícios encontrados. Essa etapa determinará, por meio da estatística, as principais fontes de variação do processo.
Em outras palavras, essa é uma fase de diagnóstico. É preciso encontrar as raízes do que está causando o problema para que um tratamento possa ser encontrado e iniciado.
As principais ferramentas aqui são: correlação, regressão linear (estudo de relações entre variáveis), DOE (planejamento de experimentos) e ferramentas ligadas ao Lean (melhoria de fluxos e redução de desperdícios).
4. Melhoria
A etapa de melhoria consiste em otimizar os processos a partir das soluções encontradas, seja com objetivos de correção de problemas, seja com a prevenção de novos erros.
Partindo da melhoria, a empresa reduz as principais fontes de inconsistência, fazendo com que o processo sofra variações menores, aumentando a capacidade e a produtividade para gerar resultados melhores.
Aqui, o foco é validar as hipóteses de melhorias levantadas na fase anterior. Isso pode ser feito com o uso de testes em pequena escala.
5. Controle
A quinta e última etapa da metodologia Seis Sigma é a etapa de controle. Aqui, a equipe do projeto verifica como as soluções implementadas estão se comportando na prática, usando medições para descobrir se os resultados esperados realmente estão sendo obtidos.
Essa é uma etapa fundamental, afinal, pode-se descobrir se novas melhorias são necessárias. O objetivo é fazer com que os ganhos de produtividade e qualidade sejam permanentes. Por isso, é fundamental documentar tudo que está sendo implementado.
Como você viu acima, existem cinco passos claros para que a metodologia Seis Sigma possa ser aplicada em qualquer área. Com esse conhecimento em mãos, você pode atuar como um líder estratégico e operacional dentro da sua empresa, independentemente do segmento de atuação da corporação.
Gostou deste artigo? Temos um material ainda mais aprofundado sobre isso. Faça agora o download do ebook Seis Sigma e aprenda tudo sobre o assunto!